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domingo, 28 de setembro de 2008

O PEQUENO ARCO ÍRIS...





Lembro-me como se fosse hoje...
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Eu não queria ir à escola, porque eu não tinha feito amigos. As outras crianças zombavam de mim por causa das minhas roupas velhas e maltrapilhas, e também por causa da minha timidez. O que eles não sabiam, é que minha timidez era pelo medo de que zombassem sempre de mim e também, porque estava muito triste porque meu professor, não ligava para mim. Parecia que ele tinha decidido, que se eu era uma criança pobre, não merecia receber sua atenção. O comportamento dele para comigo, me machucava muito. Eu não compreendia o porque de tudo aquilo estar acontecendo comigo. Todos os dias, eu tinha que andar um longo caminho, ida e volta para a escola. Em certo trecho, a estrada tinha bosques de eucalipto nos dois lados e também um riacho lindo, que passava por entre as arvores, com águas muito cristalinas. Ele corria mansamente, fazendo do ambiente, um lugar de muita paz.
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De vez em quando, eu parava por lá para descansar e observar os peixinhos. Eles nadavam de lá para cá. Pareciam estar sempre tão alegres e felizes. Viviam em turmas, sempre acompanhados por seus amiguinhos, subindo e descendo nas águas límpidas do riacho. Certa manhã, em meu caminho para escola, eu parei às margens do riacho e sentei-me numa pedra. Tirei meu chinelo e coloquei meus pés na água fresca que parecia me acariciar. Algum tempo depois, com os cotovelos apoiados em meus joelhos, pensando em quanto a escola era chata, sem amigos, sem a atenção de meu professor, senti uma lágrima rolar pelo meu rosto. Vi quando ela caiu nas águas do riacho, desaparecendo ao misturar-se com elas. Foi como se ela tivesse sido abraçada por elas, num gesto de carinho, pois ela era uma lágrima sentida, uma lágrima de dor.
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Em dado momento, numa fração de segundos, um arco íris surgiu das águas, passou bem diante dos meus olhos, e desapareceu. Era um peixinho, um Lambari, percebi logo depois. Ele ficou muito próximo da superfície, quase parado. Era como se estivesse me observando curiosamente, mas num piscar de olhos, ele desapareceu em meio à correnteza.
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Segui para a escola e o dia custou a passar. Era uma agonia estar num lugar, onde as pessoas não me aceitavam como eu era, e eu nem mesmo tinha a atenção que tanto desejava de meu professor.
Na volta para casa, parei no mesmo lugar onde eu vi o pequeno arco íris e esperei algum tempo. Mais uma vez, ele surgiu de repente como um flash de luz em minha frente e então, desapareceu.
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Na manhã seguinte, estava um lindo dia de sol. Eu resolvi tirar minha roupa e entrar nas águas e quando o fiz, ele apareceu e como se me provocasse ele começou a nadar à minha volta. As suas escamas brilhantes, iluminadas pelo sol, cintilavam mesmo sob as águas e seus movimentos de lá para cá em volta de mim, me fez sorrir. Me fez esquecer dos meus infortúnios, de toda a minha tristeza. O pequeno arco íris pulava para fora da água alegremente, mas sempre se mantendo perto de mim. Ele parecia não ter medo. Lembro-me que estava tão feliz com aquele amigo, que surgiu do nada, que um pensamento me veio à mente.
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Eu queria que ele ficasse comigo para sempre!
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Num rápido movimento, eu o agarrei com as duas mãos. Eu queria leva-lo comigo. Não queria mais sentir a dor da solidão. Ele se debateu desesperadamente tentando se libertar de minhas mãos, e num instante, ele escapou pulando para longe, caindo no meio do mato em uma das margens. Ele era tão pequenino. Era tão difícil de se procurar no meio das folhas, que eu demorei um tempo para encontra-lo, e quando o achei, ele não se movia. Parecia estar morto. Naquele momento, uma sensação desoladora de perda invadiu meu coração. Eu tinha perdido meu primeiro e único amigo, e tudo por causa de meu sentimento de posse, querendo que ele fosse só meu. Que ficasse para sempre ao meu lado. Devagar eu peguei seu corpinho inerte e o coloquei nas águas do riacho. Ao ver a correnteza leva-lo para longe, lágrimas de dor e tristeza, rolaram como gotas de ácido, queimando minha face. A dor da perda do meu amigo, meu pequeno arco-íris, era muito mais forte do que os meus sentimentos de tristeza e solidão, causados pela zombaria das outras crianças e, pela indiferença do meu professor.
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No dia seguinte, passei pelo mesmo local na esperança de vê-lo novamente, mas ele não apareceu. Eu me senti mais solitário do que nunca em toda a minha vida. Mais um dia se passou. Na volta da escola, parei de novo no mesmo lugar. Esperei alguns instantes, mas ele não apareceu. Segui rumo á minha casa, com uma dor insuportável em meu peito, era um sentimento de remorso, misturado com um imenso arrependimento, pelo que eu tinha feito com o pequeno arco íris. No dia seguinte, eu ia passando novamente pelo mesmo local, mas já não tinha mais esperanças de vê-lo novamente. Tinha certeza de que ele havia morrido.
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Resolvi parar por uns instantes e tomar um pouco de água. Eu estava mesmo com muita sede, e as águas do riacho eram tão limpas, que não tive dúvidas; me abaixei para pegar água com as mãos e quando o fiz, como num flash de luz, um arco íris passou bem diante dos meus olhos, e desapareceu.
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Naquele instante, meu coração pulou de alegria. Minha alma cantou, eu estava feliz. Meu amigo não havia morrido, e mais, ele não ficou com raiva de mim pelo que fiz, e para provar que não, quis chamar minha atenção para que eu o notasse, já que eu havia me desiludido de encontra-lo e nem mesmo o estava procurando com o olhar. Levantei-me de onde estava, sabia que já era tarde e segui meu caminho.
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No dia seguinte, ia ser sábado e a data de meu aniversário. Logo pela manhã, eu resolvi que iria tomar um banho no riacho e procurar meu amigo. Eu estava com saudades. Precisava estar em sua companhia. Era vital para mim. Quando lá cheguei, o sol já brilhava iluminando as águas que corriam fazendo um barulho suave, um som mágico que me causava uma paz imensa, que me fazia muito bem. Sentei numa pedra e esperei. Não por muito tempo, pois logo ele apareceu. Brilhando sob as águas e indo de lá para cá, lá estava ele, mas sempre dando uma parada diante de mim. Era como se de alguma forma, ele me convidasse a fazer parte da brincadeira. Tirei a roupa, entrei na água e a princípio, ele ficou longe de mim. Ele ia de lá para cá, mas mantendo distancia entre nós, mas depois, ele foi se chegando. Cada vez mais e mais. Até que as suas escamas tocaram suavemente minhas pernas, e então, eu comecei a sorrir.
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O pequeno arco íris, ao ouvir meu sorriso, começou a pular alegremente para fora d`água. Era como se ele estivesse feliz com minha presença e comemorando minha felicidade.
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Naquele mágico momento, eu aprendi de uma vez por todas, que ele nunca, mas sempre, seria meu.  Que quando amamos alguém, não significa que este alguém é de nossa propriedade. Um objeto que podemos guardar conosco e usar quando queremos. Quando nos for conveniente. O amor precisa ser livre, para viver em nossos corações e nos corações daqueles que nos amam. Se um de nós tentar prendê-lo, achando que ele é de nossa propriedade, ele pode definhar lentamente, até morrer. Podemos mata-lo sem ter consciência disto. Exatamente como meu amigo peixinho que eu quase matei, por achar que ele era meu e que eu poderia fazer dele, e de sua vida, o que bem quisesse e o que eu bem entendesse.
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A vida nos dá lições em todos os momentos de nossas vidas. Desde o momento em que aqui chegamos, até o momento de nossa partida.
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Cabe a nós, ter a capacidade e sensibilidade, de perceber, enxergar e compreender as mensagens que nos são enviadas por ela através de momentos muito especiais, como quando, vindo do nada, um pequeno arco íris passou bem em frente aos meus olhos, e então desapareceu...
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Autor: José Araújo

21 comentários:

janda.airlines disse...

Ollá amigo, singelo e fluindo como sempre seus conts Sobre o Arco Íris....
Concordo quenao devemos tirar a liberdade dos animais,
como o seu peixinho, as borboletas e as flores que encontramos no caminho.
Mas o amor entre um homem e uma mulher por ex. nao pode ser como os peixinhos e as borboletas ou as flores.
Deve ser vivido a dois intensamente, até que quem sabe, encontremos a nossa alma gemea.
Já dizia o poeta oi bom enquanto durou.Vai renascer como o seu peixinho.
Quem sabe nao foi outro lambari... rs sao tao parecidos.
assim 'e o amor entre dois seres humanos.
Precisa de cuidados especiais.
Beijos da amiga J.

mdb disse...

Quando somos carentes, principalmente de amigos e até de colegas de escola, a solidão faz parte permanente de nossas vidas.
Temos que lutar para reverter a situação, apesar de ser muito difícil, conquistar um ser humano,
quando não temos nada que chame a atenção para nós. Sentimos um zero à esquerda, ainda mais com a indiferença de um professor, que com certeza estava na profissão errada.
O menino foi procurar na solidão, um lugar quieto que ninguém iria desprezá-lo.
E foi nesse lugar ermo, mas de uma beleza sem igual, que só enxerga quem tem coração puro e ama a natureza, que ele encontrou seu verdadeiro amigo o peixinho Arco-Íris. O menino o batizou por ele aparecer de repente com as cores de um arco-íris. E ali nasceu uma amizade pura e diferente, onde o menino passava por lá, na ida e na volta da escola, onde só sentia tristeza.
A amizade foi tão linda que chegava ao ponto do menino, tirar a roupa para não molhar e entrava naquela água cristalina para brincar com seu verdadeiro amigo. Sem pedir nada em troca,pois mesmo sendo um peixe fazia-o feliz e esquecia da escola, onde ía por obrigação.
Tenho certeza que se tornou um pobre menino, muito mais feliz do que aqueles que freqüentava sua escola. Porque ter um amigo peixe, é uma coisa raríssima e não era para qualque um e sim para um ser especial como o garotinho, com seu amado Arco-Íris.
José, amei esse texto, eu sei o que é discriminação social e a vida do menino era muito mais feliz, mas criança não entende dessas coisas.
Beijos, meu querido autor e escritor preferido.
Sua amiga mais que para sempre,Marilene Dias

Anônimo disse...

Meu querido amigo outra vez eu não consegui conter as lágrimas ao ler um conto seu! Quando voce escreve, agente tem a impressão de estar vivendo a estoria, de estar vendo o cenário e os personagens.Pude até sentir a angustia, a dor do coraçãodo menino por não ser aceito pelos colegas de escola devido à sua condição social mais ainda,pelo desprezo e falta de atenção que tinha do professor. Quantas crianças por este Mundo afora não vivem a vida,na mais tenra idade, do mesmo jeito que seu personagem? Infelizmente existem pessoas que parecem não ser humanas,parecem não perceber que suas atitudes pode fazer as outras muito infelizes. Neste conto você abordou vários assuntos ao mesmo tempo,mas certamente o quemais chamou a atenção foi a discriminação social. Quanto aos relacinamentos sentimentais, como você escreveu em seu conto de forma diferente mas que quer dizer em suma que ninguem é propriedade de ninguem. Não podemos achar que podemos dispor das pessoas como queremos,muito menos quanto nos for apenas conveniente.
Como sempre você foi perfeito querido!

Beijos da amiguinha e que te adora demais!

Anônimo disse...

Quantas e quantas vezes eu li seus contos e chorei eu jáperdi a conta José! Você é um mestre em tocar nossos corações como ninguem!
Quando se trata de falar dos sentimentos humanos,não há ninguem igual,pelomenos que eu conheça.
Que linda estoria deu menino e um peixinho que vivia livre num riacho à beira da estrada! Ao contrário do que a maioria das crianças conhecem, ele nunca sou o que era um Aquario,nunca teve sua liberdade arrebatada dele sem dó, nem perdão, por isto não tinha medo so ser humano e mesmo quase tendo sido morto sem intenção pelo garotinho, ele ainda voltou para mostrar a ele que não guardava rancor! Duas vidas que se completaram,mesmo sendo bichos de especies distintas.
Coisas de contos de fadas, que acontecem ao redor do mundo em pequenas incidencias e que não tomamos conhecimento por que não lhes deram a devida a atenção,então não há divulgação.
É mais fácil sair na primeira página de um jornal, ou numa edição especial de jornais de TV que furou o pneu do carro de algum político, do que falarem em coisas boas, exatamente como vocêo faz com seus contos.
Parabens para você é pouco e só posso pedir a Deus que o proteja sempre!

Abraçãomeu amigo e escritor tão querido!

Anônimo disse...

Mitos,magias, sonhos e realidades se misturam aos enredos de suas estórias, fazendo de você um autor e escritor impar nos dias de hoje!

Perfeito este conto!

Pura emoção,linha, após linha!

Anônimo disse...

José, li este conto com lágrimas escorrendo pelo rosto.
Fui uma criança muito pobre, de origem muito humilde e quando me colocaram na minha primeira escola, passei por tudo que seu personagem passou.
Quem me dera eu tivesse encontrado um pequeno arco iris para ser meu amigo, para que eu pudesse com ele, apesar dos sofrimentos, encontrar motivos para sorrir,para deixar o amor de uma verdadeira amizade tomar conta de meu coração!
Linda demais esta estoria querido!
Mais uma vez voce se supera como o escritor de emoções!

Beijão! Amo você cara!

Anônimo disse...

Dentro do coração de uma criança ha um universo de emoções.
Quando ela é pequena, em fase de desenvolvimento de sua personalidade,quaisquer coisas que se digam a elas, podem servir para criar traumas que muitas vezes as acompanham pelo resto de suas vidas.
As crianças, deveriam ser instruidas pelos pais para que não houvesse em seus corações o sentimento de superioridade, de orgulho, de preconceito conta os menos afortunados. Se não o são é porque seus pais tambem não o foram e isto é uma cadeia que vem de geração,por geração.
Seria muito bom para todos se a humanidade inteira pudesse parar e refletir sobre as causas de suas ações.
Parabéns José Araújo!
Você é demais!

Anônimo disse...

Ler o que você escreve aquece o coração!

Continue assim!
Seu trabalho faz um bem enorme a quem tem a oportunidade de ler o que você escreve!

Beijos!

Anônimo disse...

Acompanho suas publicações semanais e posso dizer que não há nada melhor em termos de humanidade, de sentimentos, de emoções, de amor, de fé e esperanças num mundo melhor!
Você é uma feliz descoberta para leitores que como eu, amam contos e reflexões repletos de mensagens embutidas em foma de palavras em seus textos!
Adorei a estoria deste pobre menino, que desde cedo aprendeu com um peixinho que não se pode querer ser dono da vida de alguem!

Massa!

Anônimo disse...

José Araujo: muito linda a historia
do menino com o arco - Ìris!
È muito emocionante sempre você nos emociona com os seus contos! Não tem como não emocionar pois tudo tem um pouco de verdade!
Neste mundo existe muito desamor,
seria ótimo se todas as pessoas refletisse um pouco! para poder tratar o seu proximo com um pouco de amor!
Parabéns meu amigo você mora no meu coração! bjs

Unknown disse...

Oi amigo acabo de ler seu novo conto, adorei e logo agora que estou passando uma fase dificil ,Fase de decisão em minha vida ,não esta sendo nada facil mais vou ter coragem e enfrentar oque virá... Parabéns vc é realmente um gênio. bjs
PS: adorei seu novo conto pois queria mim sentir como o peixinho.

Bruno E. disse...

nossa pai está historia está realmente incrivel eu adorei (quase chorei snif...snif...)beijos

Anônimo disse...

Apenas um coração puro e sem maldade poderia criar um conto de tamanha beleza!
Lembro-me dos tempos em que minha mãe contava estórias para nós quando éramos pequenas, eu e minha irmã.
Era contos de fadas, contos de amor, mula sem cabeça, Ceci e Peri, lia tambem o Pequeno Príncipe e eu era apaixonada por todas.
Hoje a gente já não encontra com facilidade leituras como o que você escreve e é na minha opinião um bálsamo para o coração em dias de violência, maldades infinitas tanto contra o próximo, quanto para com a natureza.
Leu seu O pequeno arco-íris renovou minha fé de que ainda existe amor, bondade, simplicidade na alma de pessoas como você!
Obrigada por este carinho em forma de conto José!

Um beijo, um abraço carinhoso e meus votos de que você continue a escrever coisas lindas assim!

Anônimo disse...

Que coisa mais encantadora este conto! É de uma pureza, de um sentimento que mexe fundo com a gente! Adorei passar momentos deliciosos de paz e emoções lento seu conto!

Bjs! Amei conhecer seu Blog!

Anônimo disse...

A dor de um menino pobre e a solidão causada pelo preconceito tanto dos colegas de escola quanto de seu professor, fizeram com que a natureza de alguma forma lhe mostrasse que ele e todos os outros faziam parte de um todo, de uma força imensa, maior que o universo e foi através desta força que ela uniu a ele e ao pequeno arco-íris, mudando sua vida para sempre.
O amor é universal, é a força que une o homem aos animais e certamente o resultado desta união e compreensão mútua só poderia mesmo ter sido para o menino uma grande lição de vida!
Beleza sem igual é como classifico seu conto!

Parabéns pela sensibilidade José!

Um beijo querido!

Anônimo disse...

Olá! É a primeira vez que visito seu blog. Gostei muito de O pequeno arco íris. Me lembrou tanta coisa: Monteiro Lobato, com a história da amizade entre Narizinho e o príncipe Escamado... um conto que escrevi, Tempo de decidir, sobre um amigo que teve de aprender a não ser possessivo... Realmente gostei muito!

Impressões de um escritor adormecido

Anônimo disse...

Cara, outra vez você escreveu um texto que tem tudo a ver com o que passo neste momento. Tenho um amor, alguem a quem eu quero demais, mas este amor faz de tudo para deixar claro que pensa que sou uma propriedade dele. Não há mais como aguentar, a não ser que ele mude e compreenda que o amor tem quer ser livre para amar, como voce disse em seu conto.
Vou um pouco além, como disse um dos seus leitores, eu queria ser como o pequeno arco-iris que sobreviveu a uma obcessão do menino, mas não sei se vou aguentar.
Lindo, muito lindo seu conto e providencial neste momento de minha vida.
Como sempre, eu digo e repito José,

Eu amo você meu amigo!
Bjs!

Anônimo disse...

Mais uma de suas jóias meu amigo José!
Um conto mágico, cheio de emoções que são muito reais nas vidas de algumas pessoas.
Você consegue com sua magia, recriar os locais em minha mente, eu visualizo tudo que você narra em sua trama.
Isto é algo que só você consegue de uma forma como ninguem o faz!

Abração meu amigo!

Deus te proteja sempre para que possa continuar a fazer este trabalho lindo que faz aqui!

Anônimo disse...

Não vejo a hora de poder abraça-lo, de poder estar pessoalmente com você e poder lhe dizer o quanto eu admiro o homem, o escritor, aquele que escreve a vida em forma de textos recheados de emoções!

Estou chegando na sexta e te encontro no evento do Center Norte!

Te ligo quando estiver lá!

Beijos meu amigo!

Adoro você!

Massahiro disse...

Antes tarde do que nunca HAHAHAHAHA
Sensasional. =P
Lembrou-me da história do passaro com o mais belo canto que foi aprisionado em uma gaiola e com o tempo seu canto se tornou triste e melancolico. Seu dono não sabia o motivo disso, dava a melhor comida e dava todo carinho a ele, como se o passaro fosse como um filho. Tardiamente a pessoa que o aprisinou na gaiola descobriu que seu canto era lindo e único porque era livre, e se ele realmente o amasse o passaro iria sempre voltar para cantar todos os dias.

Talvez seja nessa liberdade que possibilite o nascimento de uma beleza natural pura e divina nas coisas, não só nas pessoas, como nos animais e em todo o resto. E se estes realmente o amam, sempre irão voltar resplandecendo toda a beleza da liberdade e do amor.

Algo do genero.
Continue escrevendo. o/
P.S. Eu atualizei o blog depois de alguns meses parado HAHAHAHAHAHA De uma olhada lá quando quiser e tiver tempo. Apesar que meu estilo é bem diferente do se xD
Talvez você não goste HAHAHAHA xD

Anônimo disse...

O texto é simplesmente belíssimo!
Adoro o teu estilo de escrita..
vou voltar muitas vezes!
Besos