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domingo, 19 de julho de 2009

A MANSÃO DOS ESPELHOS



Aquela poderia ter sido uma noite como tantas e tantas outras, se algo estranho e inacreditável não tivesse acontecido para mudar de forma inusitada a vida de Eliseu. Enquanto andava pelas ruas do condomínio fechado de alto nível onde trabalhava na capital paulista, cumprindo seu dever profissional de proteger os moradores do lugar contra os perigos comuns da vida moderna, como assaltos, roubos, seqüestros ou vandalismos vindos de fora, ele caminhava absorto em seus pensamentos. Não eram incomuns as tentativas de invasão e toda a atenção ainda era pouca, mas ele estava esgotado. Aquela rotina de medo e insegurança o estava deixando abatido, cansado e com medo até da própria sombra. Seu sonho era sair daquela área de trabalho tão desgastante e arriscada. Em dado momento, ele ouviu o som de uma canção que se fez ouvir ao longe. Pareciam os acordes de um violão e era uma canção tão doce, tão romântica e cativante, que ele se sentiu compelido a caminhar em sua direção. Após andar algumas quadras, iluminado apenas por algumas tímidas lâmpadas dos postes das ruas, ele chegou a uma pequena praça e para seu espanto, ela estava toda iluminada. Nela não havia lâmpadas, nem postes de iluminação, a única fonte de luz possível naquele lugar era dos postes da rua que a contornava. No entanto, ela estava absolutamente iluminada e a luz que a envolvia não era uma luz comum.

Encantado, ele viu num dos bancos da pequena praça, a mais bela jovem que já tinha visto em toda a sua vida. Dela emanava uma luz intensa. Era algo difícil de se distinguir se era causada por magia ou forças divinas e era ela quem estava tocando aquela linda canção. Naquele momento, ele foi enfeitiçado. Cupido lançou em seu coração uma flecha certeira. Ele se apaixonou perdidamente pela jovem e seu coração batia tão rápido que ele mal podia respirar. Foram momentos de pura magia. Ele descobriu em questão de segundos, o que significa estar amando. A bela jovem parecia tão distante. Em seu semblante, apesar de belo, havia algo estranho. Era como se aquela linda mulher vivesse em poder de uma tristeza profunda que havia se apoderado de seu coração. Emocionado, ele a observava em silencio. Eliseu admirava a beleza daquele ser iluminado, ouvindo o som maravilhoso que ela conseguia tirar das cordas de seu violão. De repente, num dos trechos mais tocantes daquela bela canção, da linda jovem uma luz intensa começou a ser emanada. Era uma luz ainda maior do que aquela que estranhamente iluminava a praça e ela foi aumentando mais e mais, até que pequenos raios de luz começaram a ser lançados em todas as direções. Ele se assustou e instintivamente sacou de sua arma.

A jovem ao ouvir o barulho mecânico do desabotoar da cartucheira, se assustou também e desapareceu. Ele, sem saber o que estava acontecendo naquele lugar tão ermo, tão tarde da noite e sem testemunhas do que estava acontecendo, ficou paralisado. Passaram-se alguns minutos até que ele tivesse se recomposto para conseguir tomar uma atitude ou falar. Quando ele conseguiu se recuperar do susto, caminhou a passos largos para longe daquela praça estranha e o que ele sentiu naqueles poucos segundos quando ela desapareceu, o acompanhou durante todo o caminho de volta ao seu posto de serviço que ficava no começo da rua principal do bairro. Os dias e as noites não foram suficientes para apagar aqueles momentos de sua memória ou de seu coração. A magia e beleza daquela jovem e da canção que ela tocava ao violão não o deixavam um só segundo. Ele não sabia de onde ela tinha vindo, ou para onde ela tinha ido, mas a ausência dela em sua vida o fazia sofrer. Ela definitivamente era a mulher de seus sonhos. Eliseu havia namorado muitas outras garotas, mas sempre teve dentro de seu coração a imagem daquela que um dia ele iria escolher para se casar e com ela viver um grande e infinito amor. Já haviam se passado semanas, meses e ele não a tirava da cabeça. Sua imagem em sua mente era clara e constante.

Ele podia ver cada detalhe de seu rosto, cada expressão de sentimentos mostrados nele e a lembrança daquele momento, quando ela tinha deixado transparecer tanta tristeza, sempre faziam uma lágrima furtiva rolar em seu rosto. Era algo que ele não podia evitar. Num dia de folga, em companhia de amigos num bar, ele conheceu e conversou um longo tempo com um colega de profissão, muito mais velho que ele, que há muitos e muitos anos tinha trabalhado como segurança naquela região onde Eliseu estava trabalhando. Ele desabafou com o colega e confidenciou a ele a estranha e maravilhosa experiência que viveu naquela praça. Após ouvir tudo calado, quando o rapaz terminou de contar sua historia, o velho Batista lhe disse que tinha a explicação para o que lhe havia acontecido. Curioso, ele pediu ao velho que deixasse e lado os rodeios e fosse direto ao assunto, contando a ele tudo em detalhes, porque ele já estava cansado de tanto sofrer com a angústia da incerteza de que tudo que lhe aconteceu foi um sonho, ou a mais pura realidade. O bom homem lhe disse que há muitos e muitos anos atrás, quando aquele bairro elegante estava se formando, uma viúva milionária havia construído uma mansão diferente de todas as outras que estavam sendo feitas no lugar.

Ele contou a Eliseu, que a velha tinha uma filha muito pequena que era muito bonita, mas muito frágil e indefesa nas mãos de sua mãe. Seu nome pelo que ele sabia era Iris e que logo após o termino da construção da mansão, a viúva se mudou para lá com a pequenina, que foi vista apenas de longe, no dia da chegada da família ao novo lar e depois disto, nunca mais. Os mais velhos que tinham trabalhado lá, contavam que mãe dela era uma mulher má e fria. Uma pessoa desiludida da vida, que com ódio até mesmo da própria sombra, mandou revestir todas as paredes da mansão com espelhos, de forma que quem entrasse lá tivesse a impressão de que a casa estava cheia de gente, mas que na verdade, os espelhos só refletiam a sua própria solidão. Contava-se também que quando elas se mudaram para lá, a velha trancou sua filha num quarto secreto dentro da imensa propriedade, para que ela nunca tivesse contato com mundo externo. Diziam que ela tinha feito isto para tentar proteger sua filha dos males do mundo, pois em sua loucura, ela não queria que sua filha sofresse como ela sofria. Anos se passaram e aquela que então era apenas uma criança quando sua mãe a trancou no tal quarto secreto, já não era mais uma criança. Ela era uma linda jovem que sonhava que um dia alguém viria salva-la de sua prisão e então ela poderia conhecer e viver um grande amor.

A mansão ficou mais vazia do que nunca quando a mãe da pobre jovem veio a falecer e desde então, ninguém mais havia entrado lá. Dizia-se que perigos enormes aguardavam a quem tentasse penetrar a fortaleza de espelhos, mas também, que durante as noites, o espírito da jovem Iris se libertava de seu corpo material e saia para a praça. Lá ela tocava com seu violão a mais bela, triste e encantadora canção, na esperança de ser encontrada lá por alguém de bom coração e que pudesse libertá-la de sua prisão. De olhos e ouvidos atentos, Eliseu ouvia o velho Batista contar toda a historia com detalhes e de alguma forma, ele sabia que a linda jovem por quem ele se apaixonou naquela noite era a filha da mulher fria e malvada, que sem coração, a encerrou em sua prisão. O bom velho disse a ele, que quem quer que tivesse a ousadia de se atrever a entrar naquela velha mansão, teria que enfrentar perigos imensos que foram descritos por outros que já haviam tentado antes, sem conseguir. Ele estava apaixonado. Aquela linda jovem era a mulher que ele sempre sonhou amar. Que perigos tão grandes e tão intransponíveis estariam do outro lado da porta de entrada daquela mansão?

Pensativo, ele agradeceu ao seu novo amigo o papo que tiveram e disse que iria para casa dormir e descansar para o dia duro de trabalho que o esperava. Ao chegar em casa, ele não conseguiu pregar os olhos. A imagem daquela linda jovem e o som daquela linda canção martelavam em sua cabeça. Se ele não conseguisse se livrar daquele martírio, nunca mais teria sossego. Já era muito tarde quando ele resolveu tomar uma decisão. Eliseu pegou sua ferramenta de trabalho, uma arma que só carregava quando estava no exercício de sua profissão, colocou a pendurada na cintura por baixo da camisa e saiu na direção da mansão. Ao chegar lá, após ter andado muito sem encontrar uma viva alma pelas ruas onde passou, ele parou em frente ao portão principal da propriedade. Hesitante, ele abriu o portão que estava destrancado e entrou devagar. Após atravessar um enorme jardim com um chafariz bem no meio dele de onde não saia mais nem sequer uma gota d água, passando por várias estatuas espalhadas pelo que um dia deveria ter sido um belo lugar, ele chegou até a porta de entrada da mansão. Ele estava assustado e com medo. Seu coração dizia para bater na porta, apertar a campainha ou bater palmas para chamar alguém que por ventura estivesse em seu interior, mas sua razão lhe dizia para ir embora.

Muitos e desconhecidos perigos o aguardavam do lado de dentro. Em extrema indecisão, ele ficou parado mesmo lugar. Por alguns momentos, se alguém tivesse passado na rua e o visse lá onde estava, poderia jurar que se tratava de mais uma estátua entre tantas outras naquela escuridão. Superando seus medos, ele apenas tocou na maçaneta e a porta se abriu num ranger assustador. Eliseu se arrepiou. Trêmulo, lutando contra o medo terrível que havia tomado conta de seu ser, ele caminhou lentament para dentro da mansão. Não havia luz. Tudo estava na mais completa escuridão. Como um profissional competente, ele sempre estava preparado para emergências e lembrou-se de que havia trazido uma lanterna e rapidamente a acendeu. Como passe de mágica, todo o ambiente interno da mansão se iluminou. Na frente dele, dos lados e atrás dele, sugiram centenas de inimigos prontos para atacá-lo, sem dó nem perdão. Apavorado, ele deu um pulo para trás e no mesmo instante, todos os inimigos pularam também. Num rápido movimento, ele sacou de sua arma para se proteger e no mesmo instante em que o fez, os inimigos também sacaram suas armas. Ele estava perdido. Se atirasse poderia talvez acertar apenas um, mas eram centenas deles!

Certamente ele não tinha chance contra tantos inimigos. Seria o seu fim. Num gesto de extrema humildade ele baixou sua arma. No exato momento em que o fez, todos os seus inimigos fizeram o mesmo. Ele ficou atônito com aquilo. O que estava acontecendo? Porque seus inimigos tinham baixado suas armas? Seria tão fácil para eles o terem liquidado ali naquele mesmo instante! Sem saber o que pensar, ele deu um passo à frente. A imensa luz de todas as lanternas dos seus inimigos o estavam cegando e ele tropeçou. Ao tentar se equilibrar para não cair, sem querer ele deixou sua lanterna cair e apertou o gatilho. Um tiro se fez ouvir. O que se seguiu foi o som de vidros se quebrando bem à sua frente. O barulho foi tão grande com o eco causado pela imensa sala vazia que ele levou as mãos aos ouvidos e caiu de joelhos, esperando receber uma salva de tiros de seus inimigos. O silencio inacreditável que se seguiu fez com que ele abrisse lentamente seus olhos e olhando para os cacos de vidros espalhados perto de onde se ajoelhou, ele apanhou um pedaço. Naquele instante a luz de sua lanterna que estava caída perto de onde ele havia se ajoelhado, estava sendo refletida nos pedaços de vidro do espelho da parede quebrado pelo tiro, mas todos os seus inimigos tinham desaparecido como num passe de mágica. Ele não pode acreditar! Onde tinham ido parar todos aqueles homens que há segundos atrás estavam lá?

Ao olhar para o pedaço de espelho em suas mãos Eliseu se viu. Foi então, que ele compreendeu o que tinha acontecido. Os espelhos! Ele havia se esquecido da parte da história contada pelo velho Batista onde ele lhe falou deles! Não havia nada nem ninguém lá. Não havia perigo algum dentro daquela mansão e o seu único inimigo, era ele mesmo. Desde que ele entrou naquele lugar, com o com a mente cheia de receios, com o medo que mantinha seu coração cativo, tudo que ele imaginou ver eram apenas ilusões. Naquelas paredes cobertas por espelhos, ao acender sua lanterna, a luz se propagou por reflexão de um espelho ao outro e sua imagem apareceu em todos os lugares, criando a impressão de que o lugar estava cheio de inimigos, prontos para atacá-lo. Aliviado, ele sorriu. Naquele instante, ele compreendeu que todos os seus medos e inseguranças só existiam dentro dele mesmo, e que tudo que acontece na vida, seja de bom ou de ruim, são reflexos de nossos próprios pensamentos. Um sentimento de profunda liberdade tomou conta de Eliseu. Ele estava também se sentindo leve como nunca o sentiu em toda a sua vida. A indecisão que o atormentava ha tanto tempo desapareceu por completo. Decidido, ele resolveu sair de lá. No dia seguinte ele iria procurar outro emprego. Algo que ele pudesse fazer por prazer e que o realizasse profissionalmente. Todos aqueles inimigos imaginários que viviam em sua mente, mantendo seu coração cativo, desapareceram diante de seus olhos como que por encanto.

A verdadeira e profunda emoção dos sentimentos de liberdade e coragem que ele vivenciou naqueles momentos, o fizeram enxergar que muitas vezes, sofremos porque não temos coragem de enfrentar nossos inimigos e que a maioria das vezes, nosso maior inimigo esta muito mais perto do que pensamos, ou seja, dentro de nós mesmos. Ao bater a porta atrás de si quando saiu, tudo que ele ouviu foi um enorme estrondo e sons de vidros se quebrando e caindo. As paredes a velha mansão ruíram e ao caírem, todos os espelhos se quebraram um a um. Atônito mais uma vez, ele percebeu que mesmo estando longe da iluminação da rua, ele estava envolto por uma intensa luz e ela emanava dele mesmo. Maravilhado com a luz de sua própria existência, o som daquele vilão tocando aquela linda canção, mais uma vez se fez ouvir. Seu coração quase parou. Fascinado, ao olhar na direção da pequena praça quase em frente a onde antes era a velha mansão, ele viu de novo sua musa, sua grande paixão. Seu espírito se encheu de alegria e seu coração cantou. Ela estava tão linda. De seu corpo emanava uma luz brilhante e parecia ser a mesma que emanava do corpo dele. Era como se ela fosse um espírito iluminado por Deus. Com lágrimas em seus olhos Eliseu viu quando ela olhou para ele e sem parar de tocar nem um instante, ela sorriu.

Em seu rosto não havia mais aqueles traços visíveis de sofrimento que tanto o impressionaram quando ele a viu pela primeira vez. Munido da coragem que ele descobriu que tinha, da confiança em si mesmo que nunca pensou que pudesse ter, Eliseu caminhou lentamente em direção à bela jovem. Ao se aproximar dela, com o coração repleto do mais puro e verdadeiro amor, ela parou de tocar, colocou o violão apoiado no pequeno banco onde estava sentada e estendeu-lhe a mão. Ao tocá-la, Eliseu soube que o milagre em que ele estava vivendo só foi possível porque ele venceu o seu maior inimigo, o inimigo interior. Olhos nos olhos, com pétalas de flores dos pessegueiros da praça que caiam sobre eles naquele momento, um beijo mágico os uniu. O tempo parou para eles naquele instante. A magia do amor tomou conta do lugar. Após algum tempo abraçados, olhando para lua que brilhava lá no céu, eles caminharam através da praça, atravessaram a rua e seguiram lentamente pela calçada de mãos dadas. Como pura magia, a luz da lua, por onde quer que eles fossem, os acompanhava com seus raios de prata, celebrando sua doce união. Eliseu levou a bela Íris para sua humilde casa, onde ele não tinha nada, mas tinha um tesouro que nem ele mesmo sabia que tinha. A liberdade de decidir o que fazer de sua própria vida.

Sem perguntas, inexplicavelmente a família dele recebeu a moça de braços abertos. Todos se apaixonaram pela linda jovem e pela musica que ele tocava em seu violão. Ela conquistou a todos com sua verdadeira luz. Eliseu após ter abandonado o emprego onde não se sentia bem, após ter procurado muito e ter superado várias dificuldades para arrumar outro, conseguiu uma colocação muito melhor. Os dois se casaram e de sua união nasceu Violeta, um pequeno anjo iluminado que sorria o tempo todo. Era como se ela respirasse alegria e felicidade de seus pais desde seus primeiros momentos neste mundo. Tempos depois, Eliseu resolveu passar pelo lugar onde havia sido aquela velha mansão e, para seu espanto, soube pelo porteiro de uma enorme e novíssima mansão que havia no lugar, que a construtora tinha comprado a propriedade vazia, em chão batido e limpo, pois desde que o bairro se formou nada havia sido construído lá. Intrigado, ele foi procurar pelo velho Batista na empresa onde tinha trabalhado. A surpresa que ele teve foi maior ainda, quando lhe disseram que lá nunca houve nenhum funcionário com o nome de Batista. Após algum tempo refletindo, ele chegou à conclusão de que só havia uma explicação.

Os sonhos e a realidade vivem juntos e é impossível viver com eles em separado. Sorrindo, ele se despediu das pessoas com quem havia trabalhado e voltou para casa. Caminhando pela cidade, rumo ao bairro onde morava, ele observava tudo ao seu redor. Em sua mente, ele imaginava quantas pessoas, haviam perdido a chance de serem felizes na vida porque tinham medo de enfrentar seus próprios medos e receios. Em quanta gente que naquele exato momento, estavam sofrendo, porque decidiram optar em viver somente na realidade, e outras, porque resolveram viver apenas num mundo de sonhos. Com o coração repleto de alegria, ele elevou seus pensamentos a Deus e pediu a ele com toda sua fé, que se toda a felicidade que estava vivendo fosse um sonho, que ele permitisse que ele continuasse a sonhar para o resto de seus dias. Naquele exato momento em que ele falava com Deus em suas preces, o céu que estava nublado se abriu e um raio de sol atravessou as nuvens e o iluminou. Depois de ter que tomar dois ônibus e um metrô, ao chegar em casa, sua esposa o esperava no portão com a pequena Violeta em seus braços. Ao vê-las, ele olhou para o céu e agradeceu ao bom Deus pela graça concedida. A vê-lo se aproximar, seu pequeno anjo que estava no colo da mãe estendeu seus bracinhos a ele e sorrindo, disse a palavra mais linda que um homem pode ouvir em toda a sua vida. Com sua voz doce, suave e verdadeira de um bebê que pronuncia sua primeira palavra, ela disse... Papai!

Autor: José Araújo

4 comentários:

mdb disse...

Como lidar com os sonhos? E como viver só sonhando? E como sonhar e ter ao mesmo tempo os pés no chão?É isso aí, devemos saber lidar com os sonhos de olhos bem abertos para não cairmos.
A vida sem sonho é como um filme lindo em preto e branco. Com o colorido sempre fica mais lindo.
Temos que saber enfrentar tudo na vida com segurança e sem o medo, que tanto nos impede de tomar decisões acertadas e que depois perdemos a oportunidade para semore.
É bom termos sonhos realizáveis é claro. Digo sempre: sonhar com os olhos abertos e oa pés no chão. Sonhar coisas palpÁveis. E não o impossível, que sempre nos leva ao nada. Isso é terrível e triste.
Sonhar é fazer planos lindos e realizáveis e isso é positivo e faz bem ao ser humano.
Eliseu sonhou e soube enfrentar seus medos e venceu. Acreditou no sonho e o realizou plenamente.

José, gostei de seu conto, diferente e super atual. Sonhar sempre, é viver a vida concretamente.
Beijos da amiga que lhe dedica todo carinho.
Marilene

Unknown disse...

Encantadíssima, José Araújo!
Mais uma vez vc nos presenteia com algo maravilhoso que nos leva a refletir sobre nossa própria vida. Através da leitura percebemos e vamos refletindo sobre nossos próprios medos e inseguranças, colocando-nos no lugar do Eliseu. Confesso que me senti o próprio Eliseu durante toda a leitura. Ao final, percebemos e reconhecemos que, como o Eliseu, temos a liberdade de decidir o que fazer de nossa própria vida!
Parabéns, grande escritor! Que sua estrela brilhe sempre cada vez mais!
Beijos da amiga e fã incondicional.
Nara.

Isaulina disse...

José Araujo:
É encantador o seu conto
Confesso para você que fiquei encantada com a historia!
Elizeu foi muito corajoso, devemos ser assim também ter coragem de enfrentar os problemas da vida.
Se ficarmos com medo nunca vamos realizar o que desejamos, devemos ter fé e coragem, como disse a nossa amiga Marilene: Devemos sonhar com os olhos abertos e os pés no chão é bem por ai mesmo!
As palavras da Marilene são as minhas palavras também
Me da até vontade de copiar o que ela escreveu rs rs rs
Josè Araujo eu fico muito feliz quando eu leio os seus contos, me da uma sensação de conforto que eu não sei esplicar, Talvez seja porque os contos é a realidade da vida, e nos faz refletir sobre nós mesmo. Isto é maravilhoso eu amo esta aqui! De coração eu te acradeço por fazer parte da minha vida estou muito feliz por ter você como meu amigo eu amo você de coração! E eu peço a Deus que esta amizade seja eterna para sempre!!
Obrigada amigo querido eu te amo
Continue sendo este amigo maravilhoso que você é.
O seu carisma, a sua dedicação, o seu amor e principalmente a sua humildade me conquistou.
Te amo beijo amigo querido e amado parabéns você merece tudo de bom na vida!!

Unknown disse...

Oi querido, que falta eu estava sentindo de ler você, e me surpreendi com a magia desse lindo texto.
Quantas vezes nos deparamos com medo e problemas de outras pessoas, como é fácil encontrar soluções para esses problemas quando não somos nós os protagonistas. Mas um dia a porta se abre e nos deparamos com nossos espelhos, como se virassemos de repente pelo avesso e nos vissemos por dentro, com nossos medos e receios refletindo como inimigos, apenas monotirados pela nossa covardia diante do nosso eu.
Quando quebramos nossos espelhos, saimos daquela caverna onde as nossas próprias sombras nos amedrontam por numa fresta de luz que teimamos em não seguir, até que a lanterna da coragem, do amor, nos leva a desvendar o monstro que nada mais é do que o nosso receio de buscar a paz e a felicidade.
Bjkas meu sábio maninho, amei cada linha, ainda tenho alguns espelhos para quebrar, e sem medo de ter 7 anos de azar.