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domingo, 18 de maio de 2008

O GRANDE MAESTRO...





Mariléia estava limpando o quarto e local de trabalho de seu patrão, um escritor mineiro, nascido e criado em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que se mudou para São Paulo, como muitas outras pessoas de todos os cantos do país e do exterior. 
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Ele fixou residencia na cidade que nunca dorme, para onde veio à procura de uma chance para divulgar seu trabalho no mercado literário, e não demorou muito, com muita determinação, com seu jeito simples de escrever e fácil de se entender, após algum tempo ele alcançou seu intuito e se tornou famoso, tendo seu trabalho reconhecido em vários países do mundo. Ela, vinda do nordeste brasileiro, uma mulher de 32 anos, solteira, sem família na cidade, veio também para a grande metrópole, em busca de uma vida melhor, na esperança de poder ajudar seus familiares que ficaram no sertão, trabalhava para o escritor como empregada doméstica, desde que chegou à capital paulista, quando ainda era muito jovem. 
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Léia, como ele a chamava, dormia no emprego e tinha verdadeira devoção pelo seu patrão, pois ele ensinou a ela tudo que sabia na vida, além do que, ela amava tudo que ele escrevia, era sua maior fã, mesmo que ele e o mundo inteiro não soubessem disto. Enquanto ela passava o espanador sobre o teclado do computador, ela percebeu que ele havia deixado o equipamento ligado e quando tocou numa tecla, o protetor de tela foi desabilitado e um texto apareceu.
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Ela não resistiu e leu um trecho do texto que falava sobre uma ilha perdida em algum lugar do oceano, onde havia uma floresta tropical, com toda a exuberância da natureza, cheia de animais e plantas de várias espécies, um lugar paradisíaco onde foi parar uma linda jovem de 16 anos, que ficou órfã de pai e mãe num acidente de avião, sendo a única sobrevivente da tripulação. Leia leu apenas uma pequena parte do texto, mas já estava fascinada pelo enredo e não via a hora de poder ler a estória na integra, pois a cada livro lançado, seu patrão fazia questão de presentear a ela com um exemplar autografado e com uma dedicatória muito especial.
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Léia nunca viajou para lugar algum desde que chegou a São Paulo, mas graças aos livros escritos por seu patrão, ela pode conhecer o mundo todo, pode se emocionar com um pequeno esquimó perdido nas geleiras, pode sorrir e até mesmo chorar com a saga de uma família de onças Jaguatiricas numa tournê pela cidade dos homens, perdidas em pleno Metrô, jogadas por acaso num caminhão de lixo e depois despejadas nas lamas malcheirosas de um aterro sanitário, separadas por acaso e procurando desesperadamente se reencontrar, e isto tudo, tendo como cenário uma selva diferente daquela que elas conheciam. Nela tudo era de pedra, nela o rei não era o Leão, mas sim um bicho danado e ardiloso, que destruía ou afastava de si tudo aquilo que ele não compreendia, por medo de ser superado por outro bicho, da mesma espécie que a sua.
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Limpando, ela tirava cada coisa de um lugar e punha em outro, depois colocava tudo em seus lugares de origem e enquanto fazia isto, ela falava para si mesma a respeito do trabalho de seu patrão. Ela falava em voz alta como se estivesse conversando com alguém que estivesse junto com ela dentro do quarto, ela dizia que achava impressionante as estórias e poesias que saiam daquele teclado de computador e também que ficava imaginando o que mais viria depois, porque tudo que surgia através dele, era quase impossível de acreditar que alguém pudesse ter escrito, que era fantástico, verdadeiramente impressionante!
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Quando acabou de limpar o ambiente, Léia saiu do quarto e foi fazer seu trabalho nos outros cômodos do apartamento e quando ela acabou de sair, uma voz se fez ouvir:
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“Eu não disse?” Disse o teclado. 
“É impressionante! Isto é o que eu sempre disse!"
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E ele falou isto em alto e bom tom para a caneta que estava ao seu lado e para tudo que estivesse em cima da mesa do computador.
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É absolutamente incrível tudo que sai de mim, contando ninguém acredita, mas quando o ser humano começa a digitar em mim, nem eu mesmo sei o que vem depois e quando vejo, coisas fabulosas surgiram de mim, unicamente de mim, para o mundo!"
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Indignada com a arrogância do teclado a caneta respondeu: 
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“Você é um mero principiante! Eu estou aqui muito antes de você e de toda esta parafernalha que o acompanha para você poder funcionar e posso dizer que de mim, unicamente de mim, originaram-se e irão se originar os grandes personagens como príncipes e princesas, os grandes romances e tragédias, as grandes aventuras e estórias de ficção que previram o futuro num passado distante e que hoje, são parte integrante de nossa realidade. Isto sim teclado! Isto é o que é verdadeiramente incrível! É tanto, que nem eu mesma consigo acreditar quando o escritor termina de me usar para criar suas estórias e com chave de ouro, ele me usa para assinar o livro e enviar ao editor!"
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O teclado não poderia deixar de retrucar e respondeu: 
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“ Você é um museu! Ninguém usa mais objetos antiquados como você! As assinaturas hoje são digitais e usar uma caneta para assinar documentos já esta ficando fora de moda! Até os livros que ele envia ao editor vão em formato digital! Já percebeu que ele não te usa a um tempão? Que há mais de uma semana ele nem toca em você?”
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A caneta muito triste e ofendida, não poderia deixar por menos e respondeu à altura: 
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“Você é um retardado! Você nem mesmo tem o trabalho de pensar e se o fizesse, saberia que tanto você, quanto eu, somos apenas provedores do meio e que os méritos da criação são do escritor, pois é a mente dele que cria as mais belas estórias com as mais lindas heroínas, com os mais valentes cavaleiros, com mundos mágicos e intrigantes para ilustrar seus enredos! Mas de qualquer forma, Sr. Arrogância, eu sou mais velha e mais experiente que você e mais ainda! Estou aqui desde os primórdios dos tempos, sou descendente direta das primeiras penas de ganso que foram usadas para escrever as primeiras palavras escritas num livro pelo homem, e isto amigo, não tem desenvolvimento tecnológico que pague! Além do mais, não preciso de energia para funcionar, mas você, olhe só para você! Nem consegue ficar acordado se alguém desligar o computador!”
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O teclado, injuriado, não deixou barato e disse: 
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“Olha aqui sua múmia! Seu lugar é num sarcófago, dentro de alguma pirâmide nos confins do deserto! O escritor deveria enviar você via Sedex para o Egito, pois tenho certeza de que lá, nas profundezas das areias do deserto, é que é seu lugar!”
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A caneta sensível e delicada, mais ofendia do que nunca em sua vida, disse ao teclado: 
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“Babaca, insensível e arrogante!”
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O teclado, é claro, não deixaria de retrucar e respondeu: 
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“Você é uma trouxa, sensível e presunçosa!”
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Ocorreu que naquele momento, o escritor abriu a porta de seu quarto e tudo voltou ao normal, nem um pio foi ouvido, exatamente como tinha que ser. Já era tarde da noite e o escritor tinha acabado de chegar da espetacular Sala São Paulo, na Estação Julio Prestes, no bairro da Luz onde ele havia assistido um conserto de piano com alguns amigos, e não poderia ter sido melhor. Enquanto ele ouvia a musica tocada pelo pianista, na acústica perfeita do lugar, ele não ouvia apenas o piano, era como se ele estivesse ouvindo a toda uma orquestra e enquanto ele observava os movimentos do pianista, ele se deixava levar pela magia do momento. Sua mente de escritor, diante de tanta inspiração, não pode deixar de criar.
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Em certo momento, com os olhos fechados, a musica que penetrava em sua alma e em seu coração, o fazia voar por sobre telhados de castelos antigos e num deles, presa numa torre, vivia uma linda princesa a espera que um príncipe valente para liberta-la de sua prisão. Em sua mente de escritor e seu coração de poeta, ele imaginava os cenários da época com detalhes minuciosos e planejava uma chagada triunfal do príncipe ao alto da torre, mas ao mesmo tempo, ele decidiu que esta estória tinha que ser diferente de todas outras já contadas. A princesa seria uma jovem e bela executiva, a torre do castelo, seria a cobertura de um edifício na avenida Paulista e o príncipe, seria um jovem e valente bombeiro no exercício de sua função. Ela tinha que ser mesmo muito mais do que especial, e quando chegasse em casa, ele iria encontrar um jeito de escreve-la como ninguém nunca o fez, mas antes, ele precisava descansar.
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Em pé em frente ao computador, ele percebeu que o havia deixado ligado, olhou para a mesa vendo a caneta ao lado do teclado, falou como se eles pudessem ouvir e compreender: 
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“Hoje eu não preciso mais de você meu amigo e parceiro, nem de você minha amada caneta, afinal, vocês, assim como eu, precisam descansar!”
Mas ele se lembrou que havia deixado seu casaco na sala e saiu para busca-lo, e quando ele saiu, recomeçou a discussão:
O teclado arrogante, disse à caneta: 
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“ Eu não digo sempre? Nem mesmo o escritor vive sem minhas criações!
A caneta desolada com a imaturidade do teclado respondeu: 
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“Arrogante!”
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O teclado retrucou: 
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“Presunçosa”!
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Contudo, aquele foi o final da discussão porque o escritor entrou novamente em seu quarto e os dois se calaram, mas de certa forma, sentindo que poderiam ter ido dormir sem ouvir tantas besteiras, tantos insultos e dormir eles foram, porque o escritor desligou o computador, pegou caneta e a guardou num estojo ,colocando-a no fundo de uma gaveta, mas ele, o escritor, não foi dormir como foram o teclado e a caneta. O escritor fez exatamente como a cidade que ele escolheu para viver, ele passou a noite acordado, criando em sua mente brilhante, o enredo, os personagens, e tudo mais para escrever sua nova estória, que ele resolveu que iria se chamar “ O Grande Maestro”, pois seria ele quem iria colocar o jovem bombeiro no caminho da executiva para salva-la na cobertura do edifício. e seus pensamentos fluíam em sua mente, com a força de uma tempestade tropical, como se fossem os acordes mágicos de um violino, infinitos como a vastidão o oceano, belos como o sorriso de uma criança e com a mesma voracidade, com que correm as pérolas de um colar que se quebra, e as esparrama pelo chão.
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Ele sentia seu próprio coração fazendo parte da estória que estava criando, ele, o homem, o ser humano, ao contrario do teclado e da caneta, sempre foi consciente do verdadeiro brilho do grande e único maestro, e mestre de nossas vidas. Ele sempre soube que ele, com todo seu talento, nunca passou de um mero instrumento nas mãos de Deus, e no fundo de sua alma, ele era feliz, porque tinha a verdadeira consciência de que todos nós sem exceção, somos os objetos do desejo divino e por mais que estejamos preparados, por mais conhecimentos e talentos que possamos ter na vida, somos como músicos e nossos conhecimentos, os instrumentos musicais.
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O escritor, o patrão de Léia, sempre soube que Deus nos utiliza, cada um com seu instrumento, para fazer tocar com sucesso, a grande orquestra da vida.
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Ele em sua humildade, com sua sensibilidade, fé em Deus e na vida, carregava dentro de si, o conhecimento de que, por mais que sejamos capacitados, por mais talentos que possamos vir ter a mais do que outras pessoas, não temos o direito de nos vangloriar, de nos achar superiores, humilhando e menosprezando nossos semelhantes, sem dó nem compaixão, pois o “O grande maestro” é um só, e é ele quem comanda não só aos músicos e instrumentos, mas toda uma orquestra, que toca em uníssono a sinfonia da vida, em suma, é ele quem rege o grande espetáculo da vida.
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Se alguém é merecedor de receber os louvores desta imensa platéia que somos nós, pelo sucesso deste espetáculo sem igual, este alguém é Deus, nosso criador.
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Autor: Jose Araujo
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Fotografia: Jose Araujo (Foto: "Detalhes" Acervo particular 2006)


12 comentários:

Unknown disse...

Olá, meu grande mestre e escritor! "Arrogância e Presunção..." é mais uma obra-prima para sua coleção fantástica de coisas maravilhosas que só podem sair de uma mente iluminada como a sua! Como sempre, adorei!!
Parabéns, amigo!!

Família disse...

Arrogância e presunção.
Eu lendo o diálogo da caneta com o teclado foi também pensando nas pessoas, quanto primeiro a caneta ainda que arcaica ela deveria se lembrar que antes dela quantas coisas foram usadas para se escrever? Ela se achou. O teclado como se começou a escrita e da forma dele antes não tivemos, o telegrafo e depois as máquinas de escrever?Como foram arrogantes e presunçosos. mas o pior é quando isto acontece com as pessoas. Hoje em dia é o que mais vemos desde as altas esferas até aos mais humildes quanta arrogância e presunção. É meu amigo esta briga que vc quer comprar não vale a pena, pois se formos colocar isto no papel. O Ser humano tem tudo para ser arrogante e pressunçoso.Parabéns! vc foi brilhante encerrando o assunto pondo os personagens para dormir.Vc é muito talentoso e tem muitas ideias boas, um grande abraço

Unknown disse...

Lindo texto, só vc mesmo para usar elementos tão familiares ao falar de coisas tão mesquinhas como arrogância e presunção. Fico pasma com sua facilidade de levar o leitor a entender, participar e "estar" no local participando de tudo que vc narra.
Nada como um bom soninho para acabar com alguma discussão inútil, computador desligado, caneta na caixinha e sua mente cada vez mais privilegiada.
Parabéns maninho, seu grande dia merecidamente está chegando.
Beijos querido, amo vc.

mdb disse...

O nome do texto já atrai principalmente quem é oposto a ele.
A simplicidade de um escritor é cativante para os amantes de leituras literárias.A arrogância incomoda e a presunção idem.

Muito interessante o diálogo dos dois:teclado e a canta, ambos escravos do escritor e sem mais sem menos foram calados da melhor forma.

Como é bom podermos sentar num lugar confortável e ali colocar a mente a trabalhar.São momentos de puro êxtase.
E como a mente vai a lugares inexistentes para o ser humano, mas para ela é um lugar existente e adequado para desenrolar uma estória fascinante.
Jose valeu. Gostei muito.
Meu escritor preferido. Nâo repare estou maos devagar devido ao acidente do material de meu uso.
Beijos.Marilene Dias

Unknown disse...

Parabéns pelo lindo texto muito bem escrito, Te desejo muita sorte na sua carreira de escritor,
Um abraço da sua amiga:

Inez...

Anônimo disse...

ola papai eu achei seu texto muito interessante porque ela fala de uma caneta e um teclado que vivem brigando
BJOS

COMENDADOR JOSE ARAUJO disse...

31/05/2008, das 16 às 19 horas

Lançamento do livro de contos e microcontos ENTRELINHAS

Vários autores - Organização de Edson Rossatto

Estarei participando do livro com o conto "Um amigo, um amante, uma paixão..."

Conto com sua presença!

Local: Casa das Rosas - Av. Paulista, 37 - São Paulo - SP

Anônimo disse...

Como sempre fantástico em tudo que voce escreve!

Parabens e me aguarde no lançamento!

Abração querido!

Diana Fonteneles disse...

O q achei mais interessante foi sua capacidade de citar três comportamentos diferentes em um único texto e saber abordá-los de maneira sensível e inteligente, pois vc abordou a fascinação a empregada pelo trabalho de seu patrão, a discursão do teclado e da caneta para saber quem é mais importante p o escritor e por fim a maneira c q o escritor se inspira p deixar fluir suas lindas estórias... parabéns, vc é incrível mesmo... um homem abençoado!
Quanto ao lançamento do livro, qdo vc tiver lá autografando os exemplares, te peço que se lembre que aqui bem longe, no Nordeste - p ser mais exata - tem uma amiga sua que está semre rezando e torcendo pelo seu sucesso, certo?
Um abraço e fica c Deus.

Anônimo disse...

É deveras impressionante sua maneira de escrever Sr. José Araujo! Li e reli este e outros contos de sua autoria e me atrevo a dizer que não havia encontrado nada parecido antes por estas paragens! Você é um escritor raro nos dias de hoje! Escrever com o coração, sem se preocupar com regras gramaticais, sem correções ortográficas e conquistar o coração do leitor é um feito e tanto! Fiquei impressionado com seu talento, com sua criatividade e posso até estar enganado, mas me arrisco a dizer que você já é um imortal. Digo isto a você baseado nos sentimentos com os quais seus leitores se comunicam com você através dos comentários! Você é uma jóia rara que ainda não foi, mas vai concerteza fazer parte do tesouro nacional! Parabéns Sr. José! Abraços de seu mais novo fã carioca!

Anônimo disse...

Querido amigo José, eu e o Oswaldo estivemos viajando e onde estavamos não havia computador, assim não pudemos acompanhar seus contos por estes dias.
Contudo meu amigo, levamos muitos de seus contos impressos e fizemos questão de lê-los para o pessoal na fazenda e sabe de uma coisa? Você fez sucesso entre o pessoal do interior!
Quando pensamos em levar seus contos até eles, imaginamos que iriam ficar ouvindo atentos como sempre o fazem quando vamos até lá e conversamos com eles sobre vários assuntos, mas você os levou a liberar o que há de mis bonito dentro do ser humano, a sensibilidade!
Tanto as crianças quanto so adultos, jovens, homens e mulheres foram levados às lágrimas de tanta emoção!
É por isto que amamos você José e enquanto pudermos ter o prazer de ter acesso ao que você escreve, vamos levar a eles lá no interior suas palavras que tocam fundo nosso coração.
Lá, a modernidade e a tecnologia da cidade grande ainda não está ao alcance das pessoas com baixa renda, a maioria é cortador de cana nas fazendas e não há internet comunitária no vilarejo mais próximo e TV, só com uma poderosa antena parabólica e mesmo assim é comunitária.
Muitos adultos ainda estão aprendendo a ler e deixamos muito material impressos com seus contos para eles praticarem a leitura.
Sabemos que aprendendo a ler com o que você escreve meu amigo, só vai aumentar ainda mais a riqueza de conhecimentos deles, além de, é claro, aflorar tudo de mais bonito que há em seus corações.
Adorei Arrogância e presunção e posso dizer que nos meus tempos de professora, infelizmente encontrei muitos pais e mães arrogantes, mas que tinham filhos maravilhosos e que hoje são pessoas incríveis, porque compreederam que aquilo que seus pais ostentavam, não era o caminho da luz.
Obrigado por permitir que estejamos sempre em contato com você querido!
Não poderemos ir ao lançamento do livro do qual você participará, mas nosso coração estará com você!
Um beijo meu amigo e um abraço com todo meu carinho e admiração pelo ser humano maravilhoso que você é!
Sucesso é o que lhe desejamos!

Anônimo disse...

Boa noite caro José! Não poderia deixar de marcar minha presença em mais esta sublime publicação!
Arrogância e presunção é mais um grande marco em sua carreira de escritor meu amigo!
Quantas pessoas neste mundo tem um ou os dois em sua personalidade?
Infelizmente, estas duas palavras estão enraizadas em algumas almas e por vezes, não as abondonam até o fim de suas existencias na face da terra.
De uma coisa tenho certeza caro amigo, não levamos nada deste mundo e não deixamos nada nele, a não nossas lembranças e o amor daqueles que nos admiram pela nossa humildade e bondade no coração.
Ser arrogante ou presunçoso só mostra que não se tem conteúdo próprio, só mostra que as pessoas que são assim dependem de se sentirem superiores para se sentir bem, pura ilusão!
Perfeita sua colocação, perfeita atitude se seu personagem quando colocou o teclado e a caneta para dormir.
Sua descrição de como funciona a mente de um escritor ao criar suas estória é magnífica, principalmente no detalhe do colar de pérolas, que se quebra e as esparramam pelo chão!
Como a Glória já disse, levamos você conosco na viagem e não viamos a hora de voltar e ler suas novas criações e como sempre, você não nos desapontou!
Sucesso no lançamento do livro e quando for para as livrarias nos diga onde encontrar, pois fazemos questão de ter um exemplar onde nosso escritor favorito foi lançado oficialmente como autor e escritor!
Parabéns por ser assim tão especial!