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domingo, 15 de junho de 2008

O TREM AZUL...


"Dia 26 de março de 1962, dia de meu aniversário, hoje eu faço 8 anos de idade e como sempre não vai ter nada, mas para mim é um dia mais do que especial, hoje eu vou poder viajar de trem pela primeira vez em toda minha vida, mal posso esperar!"


Era exatamente assim eu estava naquela manhã, numa expectativa total, com ansiedade, agitado, com medo de algo dar errado e acabar com meu sonho de subir a bordo daquele trem que eu vivia contemplando por anos a fio. Mesmo sem saber se um dia eu iria ter a chance de embarcar naquele trem, sempre que dava o horário dele passar, eu corria para a beira do rio Tietê que passava bem ao lado de minha casa, de onde eu podia vê-lo lá no alto do morro e ficava fascinado quando aquela nuvem de fumaça que saia da locomotiva surgia na curva, por entre as árvores, mesmo antes de se poder enxergar o trem.

Para mim, ele era a única coisa real com que eu podia contar, parecia vivo, nunca falhava e aparecia na curva, pontualmente às 11:00 da manhã, apitando quando se aproximava da estação da Vila Sorocabana, que ficava do outro lado do rio, depois da Rodovia Presidente Dutra e para mim ela era algo inatingivel, pois para chegar lá, eu precisaria atravessar o rio de canoa e depois atravessar a pista da rodovia, sendo que sozinho eu nunca o faria, não tinha coragem e de qualquer maneira, sem um adulto era impensável. Seu apito era como musica para meus ouvidos, onde quer que eu estivesse, o que quer que eu estivesse fazendo, saia correndo para poder vê-lo passar todos os dias. Me lembro que naquele dia, minha mãe estava doente e meu pai estava num lugar chamado Barra Funda, nome estranho que eu imaginava literalmente, ser um lugar muito fundo, onde as pessoas iam para lá trabalhar e ficavam presas, sem poder sair.

Minha tia foi nos visitar pela manhã e viu que não havia nada em casa para comer e faltavam muitas outras coisas e então, ela resolveu logo cedo que iria até o Mercadão de São Paulo e precisaria de alguém para ajuda-la a carregar as coisas, assim eu fui o escolhido, por não haver outra opção. Quase não pude acreditar que aquilo estava acontecendo! Precisamente às 10:15 da manhã, saímos em direção à estação, atravessamos o rio de canoa com a ajuda de um peão da Olaria onde morávamos e depois cruzamos a rodovia que naquele horário, quase não tinha movimento de carros. Minha apreensão só diminuiu, quando chegamos à estação à 10:55 e subimos à plataforma de embarque, que não tinha sequer uma escada, era possível subir apenas com a ajuda de um homem que parecia estar lá, só para ajudar as pessoas na dificil tarefa de subir até lá.

Pontualmente às 11:00, ouvi o apito do trem e vi a fumaça vindo por trás das arvores em nossa direção, nem posso descrever a sensação que senti naqueles momentos, foi algo que era uma mistura de tudo, mas principalmente, a realização de um sonho meu. O barulho da locomotiva foi crescendo mais e mais à medida que ela se aproximava da estação, eu tremia, admirando as engrenagens que faziam suas rodas girarem, em completa perplexidade, estava no céu naquele momento. Quando o trem finalmente parou e o maquinista liberou o vapor em excesso, faltou muito pouco para eu cair sentado, achei que tudo ia explodir, mas logo voltei a contemplar a maquina com admiração, pensando comigo: Que força! Que poder!

O bilheteiro desceu a escadinha do trem para a plataforma e gritou para todos embarcassem logo, pois tinham que cumprir o horário, coisa que muito tempo depois, fui compreender que naquela época, era ponto de honra tanto para ele, quanto para o maquinista. Minha tia segurou minha mão, subimos a bordo, eu nem piscava tamanha minha ansiedade de ver o vagão por dentro, em cada detalhe. Os vagões por fora eram pintados de azul claro, sendo que por dentro os bancos de passageiros eram feitos de ripas de madeira amarelada, lisinhas, chegavam a brilhar, as paredes internas do vagão eram em um amarelo bem claro, sendo o chão também de madeira, porém em marrom escuro. Para mim, era o lugar mais lindo que já havia visto na vida, pois minha casa era muito pobre e de chão batido. Nos sentamos, minha tia me deixou ficar na janela e nesse momento, meu sorriso era radiante, era tudo que eu sempre quis, estava feliz e não via a hora de partir.

Em poucos momentos, o maquinista apitou dando sinal de partida e a locomotiva deu um tranco de arranque, começamos a andar devagar, aumentando gradativamente a velocidade e eu apreciando da janela, tudo por onde passávamos. Não conseguia ter noção se nós estávamos andando para a frente, ou se tudo lá fora é que estava cada vez mais, correndo para trás. A Estrada de Ferro Sorocabana fazia a ligação da Cidade de Guarulhos com o Mercado municipal na Estação Areal e até chegar lá, a linha percorria vários bairros que só podiam contar com o trem como meio de transporte. Lembro-me ainda hoje, que quando o trem fazia as curvas da estrada de ferro, eu fiquei fascinado ao ver o último vagão lá atrás, virando curva, após curva, como se estivesse nos seguindo por onde quer que fossemos. Árvores, macacos, pontes, rios e lagoas, assim como casas e vilas de ferroviários, se revezavam rápidamente pelo caminho. Tudo que eu nunca havia visto, que somente ouvia os adultos falarem, estava passando bem ali, na minha frente e graças àquele trem tão querido, que todo mundo chamava de Maria Fumaça e eu só não entendia, por que chamavam um trem, com nome de mulher.

Tive a melhor experiência dos meus 8 anos, bem no dia do meu aniversário, um presente que não foi programado, mas que eu recebi e ficou gravado em meu coração e em minha alma para sempre, numa viajem de sonhos, saindo de onde eu morava, passando por Vila Augusta, Jardim Tranqüilidade, Tucuruvi, Jaçanã, Torres Tibagy, entre outros, até chegar à Estação Areal, ao lado do Mercadão, hoje Mercado Municipal de São Paulo, próximo ao Parque D.Pedro II. Fiquei por dias atordoado com todos os acontecimentos bons daquele dia, coisa que não era comum acontecer comigo, mas por um acaso do destino, tive o melhor e único presente de minha infância. A Maria Fumaça da Estrada de Ferro Sorocabana, menos de um ano depois, foi substituída por uma locomotiva a Diesel que todo mundo passou a chamar de “Cara Chata” e pelo que sentia nas conversas que ouvia, era muito pior que a velha locomotiva movida a vapor, pois mesmo ela sendo nova, vivia quebrando e sempre chegava atrasada.

A magia que girava em torno da Maria Fumaça, não afetava somente a mim, mas aos adultos também e eles sentiram assim como eu, uma tristeza profunda com a desativação da velha locomotiva. O tempo passou, o progresso veio e levou consigo até mesmo a antiga estrada de ferro, que deu lugar a um enorme Anel Viário, que hoje vive entupido de automóveis. A frieza, a falta de magia e romantismo das ruas e avenidas asfaltadas, não nos traz nenhum sentimento especial como tínhamos em nossos corações naquela época. Porém, por uma daquelas coisas do destino, a musica que marcou minha vida e a da pessoa por quem me apaixonei pela primeira vez na vida, foi “Seguindo o Trem Azul”, cuja letra fala de um Trem Azul de uma forma muito especial e a magia do Trem dos meus sonhos, a cada vez que a ouço esta música, volta à minha mente e associo aquele raro momento de felicidade de minha infância, com toda a felicidade que esta pessoa trouxe à minha vida.

O Trem Azul passou pela minha vida e eu embarquei nele por duas vezes, a primeira quando criança, realizando um velho sonho de menino e na segunda, ele me levou para longe através da música e me fez conhecer a estação do amor, me mostrou vida, luz, esperança, paz, carinho e crença de que tudo pode ser, quando o amor é verdadeiro, pois ele fica para sempre no coração, mesmo que este amor um dia não esteja mais presente fisicamente em nossas vidas, assim como foi com a velha Maria Fumaça, que há muito se foi, mas permaneceu em meu coração por toda a vida. De vez em quando, eu fecho meus olhos me transporto no tempo e no espaço, posso até ouvir o apito da locomotiva, e por vezes, quando abro os olhos novamente, fico na dúvida se estou acordado ou sonhando, se de repente ela não vai aparecer dobrando a curva, trazendo com ela meu grande amor que há muito se foi para o céu. Nestes momentos, peço a Deus que um milagre aconteça, que o Trem Azul possa levar nele, a mim e ao meu amor, juntinhos mais uma vez, mesmo que seja pela última vez, para que façamos de uma forma mágica e sublime, a viagem final...

Autor: José Araújo - Fotografia de álbum de família (Foto original recuperada)

16 comentários:

Anônimo disse...

Meu querido e grande amigo José. Neste trem azul eu embarquei muitas vezes e tive que descer pela desilusão que esta viagem me trazia. Mas fazem mais ou menos 3 anos que embarquei novamente e em cada estação as vezes tenho que descartar alguns passageiro indesejaveis que estão a minha frente querendo sentar em lugares ocupados. Luto com toda a força porque este trem me leva a meu grande sonho de amor e vc como meu amigo sabe muito bem qual é. Vc sempre sensacional e tocando fundo nosso coração com seus contos. Um grandioso beijo de seu amigo de sempre que muito te ama.
Luiz

Unknown disse...

Que texto lindo e triste ao mesmo tempo. Quem já não teve sonhos realizados e outros desfeitos nessa nossa viagem pela vida? Bagagens às vezes tão pesadas que carregamos por tantos anos sem perceber que ela já é desnecessária, que seu peso inútil nos impede de ocuparmos esse espaço com coisas ou pessoas mais leves e que farão nossa viagem mais encantadora.
Aquele trem azul que tanta felicidade trouxe na infância mais tarde traz uma passageira que teve sua viagem interrompida mas que conseguiu marcar seu caminho com muito amor. Queria eu ter meu trem azul me esperando e me levasse a uma estação qualquer do amor.
Beijos maninho, eu posso dizer, vc é o ser que mais se aproxima da perfeição e obrigada por ocupar um lugar tão importante nessa minha viagem, não desça.

Unknown disse...

José, meu escritor preferido, vc me comoveu demais com "O Trem Azul", pois também espero há anos que esse trem traga um passageiro especial que teve a viagem precocemente interrompida, mas que marcou sua passagem em minha vida com muito amor e um fruto maravilhoso desse amor. Mais uma vez,José, parabéns por tocar fundo em meu coração e me comover até às lágrimas. Amo sua sensibilidade!
Beijos de luz em seu coração!
Te amo ,amigo! Nara.

Diana Fonteneles disse...

Nossa José! Seu texto me fez viajar na minha infância e lembrar-me de uma viagem que eu tb fiz em um trem que fazia linha intermunicipal aqui no meu estado. Senti extamente a mesma sensação que vc sentiu na viagem q fez na sua cidade. Foi maravilhosa e inesquecível e vc me trouxe de volta essa emoção... pude rever as paisagens, reviver os momentos em que preparávamos a viagem, pude ouvir novamente o toque do violão de alguns jovens amigos de meus irmãos mais velhos que viajavam conosco tocando e cantando. Eu tinha apenas 8 anos de idade, mas isso nunca saiu de minha memória, pq foi a primeira e a única viagem que fiz de trem, pois logo a linha foi inativada e substituída por rodovias estaduais e federais, mas foi inesquecível!
Qdo eu li o tema de sua crônica, nunca pensei q ela fosse me fazer reviver esse momento maravilhoso de minha infância. Por isso, José, eu só tenho a te agradecer, por trazer no dia de hj esse texto q pra mim é um grande presente. Obrigada por sua amizade e por fazer parte de minha vida. Amo-te, de coração.

Flávio Mello disse...

Querido Zé...

Tenho de lhe confessar algo, intimo, quando eu era criança tinha um sonho, queria muito ter um quarto só para mim, claro – como toda criança de bairro pobre, eu queria que esse quarto fosse enorme, assim como meus sonhos e minha fértil imaginação, que hoje me torna escritor, e em sua enormidade que se abrigasse uma mini-cidade, uma cidadela, com carrinho de boi, cowboys etc... mas a atração de minha cidadezinha seria – o que eu chamava de sonho de ferro, uma Maria fumaça, negra com detalhes em vermelho, idêntica a que vi em uma foto de meu avô, leto vindo fugido da Europa durante a segunda grande, mesquinha, guerra... mas veja você, mestre..., não realizei esse sonho, como disse era complicado, respeito tudo que meu pai fez por nós, isso não me deixou triste, quando fiz 27 anos, minha esposa, sabendo desse meu sonho, e de uma coleção de fotos de locomotivas que tinha, me deu de presente um ingresso para passear em uma locomotiva de verdade, no Museu dos Imigrantes, juro pela alma de minha filha, que o que digo é a pura e delicada verdade, naquele dia, meus olhos se calaram, meu coração parou, minha pele se tornou espinhosa... respirava com dificuldade e assim que “o trem finalmente parou e o maquinista liberou o vapor em excesso, faltou muito pouco para eu cair sentado, achei que tudo ia explodir, mas logo voltei a contemplar a maquina com admiração, pensando comigo: Que força! Que poder!” – chorei muito, assim como me emocionei, mais uma vez lendo seu delicado e sincero texto... que eu chegue a sua maturidade invadido da mesma sensibilidade que tanto admiro no senhor... parabéns. É só.
Flávio Mello um fã!
Força na pena, luz no poema!

Anônimo disse...

Meu amigo José, que coisa mais linda, mais pura, mais sensivel você escreveu! Sou muito mais jovem que você meu querido, mas tambem me apaixonei pela Maria Fumaça e não faz muito tempo que isto aconteceu! Tive a oportunidade de conhecer uma cidadezinha bem próxima à Capital Paulista que se chama Barão de Paranapiacaba e lá em meio a muita arquitetura inglesa (incrivel não?) eu pude ter o prazer de fazer uma viagem de turismo pelas redondezas numa máquina que me encantou, me emocionou como nenhuma outra o fez até hoje! A Maria fumaça tem um "quê" de magia, de encanto que mexe com o coração de todos que tem a chance de ve-la de perto, de ve-la andar sobre os trilhos de uma forma que trem nenhu o faz! É puro encanto meu amigo José e por isto, por sentir grandes emoções enquanto viajava nela, eu entendo muito bem o que você descreve em seu texto e com uma maestria que só você consegue! Adorei o enrêdo e chorei muito num final sentimental que é tipico da maioria de seus textos. Obrigado por me fazer lembrar mais uma vez de que existem coisas que marcam a vida da gente e que mesmo elas sendo apenas objetos, nos despertam amor, carinho e admiração pelo resto de nossas vidas! Parabéns meu escritor tão querido, único e muito especial!
Beijos do seu amigo e fã, Eduardo Santos.

Anônimo disse...

José meu amigo e escritor favorito, só você mesmo para me trazer de volta lembranças que estavam no fundo de minha memória, lembranças de um tempo romantico, de um tempo em que até uma locomotiva era motivo de inspiração para ecritores, poetas e compositores em nossa querida São Paulo.
Eu já era adolescente quando viajei pela última vez numa Maria Fumaça e foi com meu marido Oswaldo, que me acompanha na labuta diaria por toda uma vida.
Num vagão desta locomotiva ganhei meu primeiro beijo do Oswaldo e quando ele me pediu em noivado, foi nela que eu fui fazer as compras das primeiras peças do meu enchoval de noiva. Ah! Meu amigo! Quantas lembranças queridas você me trouxe de volta e com uma magia que só você sabe como fazer!
Posso até me ver olhando pela janela de um dos vagões, vendo os ultimos vagões virarem a curva da estrada de ferro, como se estivessem em procissão atrás de nós! Era lindo meu querido e sei que você sabe muito bem o quanto!
As lágrimas ainda teimam em rolar de meus olhos, mas são lágrimas de felicidade, de contentamento, por saber que lembranças tão importantes de minha vida não morreram com o tempo! Obrigado José Araújo! Nem preciso dizer que eu amo você meu amigo! Da amiga sincera, Gloria Meirelles.

Anônimo disse...

Meu amigo José... É com grata satisfação que venho te agradecer por nos proporcionar estes momentos maravilhosos de lembranças de nosso passado! Eu e a Glória somos paulistas natos, vivemos uma vida inteira nesta capital, criamos nosso filhos e agora nossos netos estão sendo encaminhados por nós ao bom caminho.
Só de pensar na viagem que fiz com a Glória, quando lhe roubei o primeiro beijo, meus olhos se enchem de lágrimas, pois nosso amor um pelo outro é imenso e se estamos juntos até hoje, é porque ele é real e o motivo, já lhe contamos antes em outros comentários. Saiba meu caro José, que você é por demais importante em nossas vidas, parace até que já nos conhecemos de outros tempos, de outras épocas, tamanho nosso carinho e apreço por você. Agradeço em meu nome e em nome da Gloria, por nos proporcionar momentos mágicos de lembranças como o que tivemos ao ler seu conto sobre o Trem Azul!
Abração caloroso, do amigo de sempre, Oswaldo Meirelles

Anônimo disse...

Ler o que você escreve, é como se eu estivesse assistindo um filme, com som, música e repleto de efeitos especiais. Seus relatos são tão reais que posso ir até mais longe e dizer que sinto quase posso viver a estoria, presenciando os fatos se desenrolarem, participando da trama, sentindo as emoções dos personagens e te digo de coração meu amigo, é maravilhoso!
Você tem o dom de nos envolver em suas estorias de uma forma que "respiramos" suas criações e quando começamos a ler um de seus textos, não conseguimos mais "respirar" se não formos até o final, é impossivel parar de ler.
Comoventes, emocionantes, cativantes, apaixonantes, assim são seus contos e por isto e muito mais, sou seu fã e já lhe disse isto outras vezes meu amigo!
Não esqueça daquele nosso café, preciso te dar um abraço meu querido!
Teu amigo e fã, Flavio Militello

Deinha disse...

Simplesmente maravilhoso esse conto!

As vezes durante nossa vida fazemos viagem ao qual o destino nos tras tristeza mas nm toda viagem pode ser maravilhosa como gostariamos!Parabéns por nos sensibilizar cada vez mais com suas palavras!

Beijos meu amigo

Deinha

Anônimo disse...

Como sempre a magia esta presente em seus contos meu amigo José! A riqueza de detalhes em seus textos fazem toda a diferença do mundo!
Ler o que você escreve é um bálsamo para corações feridos pela frieza da humanidade de hoje em dia.
Nunca estive perto de um trem, muito menos de uma Maria Fumaça, mas as fotos e filmes que já vi se encarregaram de completar o encanto de seu conto!
Como sempre um mestre na arte de escrever!
Beijos meu amigo!

Alvaro Garcia

Anônimo disse...

Como filho de pais descendentes de italianos, seu conto me trouxe a lembrança de meus antepassados que viajaram muito na Maria Fumaça e os fatos relatados por eles de suas aventuras em suas viagem de trem ficaram em minha mente desde pequeno.
Como eu gostaria de embarcar num Trem Azul neu caro!
Mágico, inebriante, assim é o que você escreve!

Parabéns pela arte, pela sensibilidade que você tem, pois para escrever assim, só mesmo uma pessoa com os sentimentos à flor da pele!

Não pare nunca de escrever, porque você faz um bem enorme a todos aqueles que tem a chance de ler seus textos!

Um amigo nosso em comum, o Eduardo Santos me falou sobre seu trabalho e graças a Deus eu o ouvi, assim pude conhecer um autor, um escritor nacional que mostra em seus trabalhos que talento não tem nacionalidade!

Você é digno de louvor!

Abração!

Edson

Unknown disse...

Grande e maravilhoso AMIGO! Gostei muito do Trem Azul, fechei meus olhos por alguns momentos e me imaginei dentro de um, pena não ter tido o previlégio em conhecer...isso me entristece muito. Minha mãe sente muita saudade da Maria Fumaça, ela quando criança viajava muito com a minha avó materna, sempre que podiam pegavam a Maria Fumaça rumo a fazendo de meu avô paterno hoje já falecido. E hoje sempre que lhe sobra um tempinho vai até Jaguariuna SP fazer um passeio de Maria Fumaça, mas me conta que a sensação continua sendo de felicidade, mas não como nos tempos de glória de suas viagens... Meu querido seus contos são sempre maravilhosos assim como você meu grande e amado AMIGO. Sucesso sempre beijos em seu coração!!!

Anônimo disse...

Para um homem que tem quase 60.000 scraps no Orkut, não é de admirar que seja pelo conteudo de seu coração!

Estava visitando as páginas de alguns amigos e vi vários textos que você enviou a eles e me apaixonei pelo que escreve!

É tão raro a gente encontrar mentes puras, sadias, com conteudo neste imenso Oceano chamado Internet!

Que Deus possa te preservar sempre assim, porque este mundo precisa de pessoas como voce.

Sei que deve ser uma luta dificil para se manter como é, mas não desista nunca meu caro, o mundo precisa de voce!

Com carinho,

Aracely

Anônimo disse...

Me pergunto se as pessoas que te conhecem compreendem bem seu modo de ser... O mundo esta tão distorcido em tudo, as pessoas est~çao cada vez mais frias e calculistas, a individualidade é cada vez maior, as pessoas paracem que não se importam mais com as outras pessoas. Como pode um ser humano como você ainda existir nestes tempos modernos?
É bem provavel que sua vida não seja muito fácil, mesmo no seio de sua familia, pois a falta de compreensão esta até mesmo dentro de nossos lares. Casado, pai e avô pelo que pude ver no seu fotoblog do Uol, deve ter uma coragem imensa para ter esta personalidade que para muitos pode até parecer estranha, pois as pessoas só aceitam bem aquilo que lhes é compreensilvel e acredito que muitos não entendem o porque você é assim tão espetacularmente sensivel.
Peço a Deus que te proteja e nunca te deixe enfraquecer diante dos obstáculos que as outras pessoas possam colocar em seu caminho e isto José, na maioria por despeito, por inveja, por não ter no coração a mesma visão da vida que voce com seus textos nos passa com tanta magia.
Não sou a única a dizer que seus contos são mágicos, li muitos comentários em vários textos seus e posso garantir que em cada um deles, me desliguei de todas as coisas ruins que acontecem no dia a dia de nossas vidas.
Parabens!
Voce é um escritor nato!
Um beijinho com muito carinho de sua mais nova fã,

Ana Amélia

Anônimo disse...

Como sempre adorei embarcar, viajar nesta tua imaginação q p/ mim mais parece realidade e sei q para muitos mais parece uma invasão das mais íntimas vontades e desejos q achavam estava escondidinho dentro de seu ser mas não, lá vem vc com esse jeito faceiro quase guru de descobrir, desvendar nossos segredos mais bem guardados e esquecidos. Relembrar coisas da infância então??? Que coisa deliciosa, temos tudo em nossas mãs e não sabemos aproveitar por vontade de ser logo adulto, como somos tontos não??? Pra frisar bem adorei a parte da "Barra Funda" q coisa hein, rsrsrs..!!! O q é a imaginação na criança, é uma coisa de louco, no bom sentido é claro!!! Somos livres, somos verdadeiros, q pena q perdemos muito no decorrer do tempo, mas não tem nada não, sei q ainda existem pessoas q guardam dentro de si a magia do sonhar, do viver intensamente. Temos é que simplesmente viajar no infinito q é a nossa própria vontade adormecida.

Beijos meu queirdo escritor.

Rose Cruz