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domingo, 14 de setembro de 2008

A REVELAÇÃO...



A história de Beatriz a principio pode parecer com a de muitos educadores e educadoras, que escolheram a profissão por amor à cultura, pela determinação de querer fazer deste Brasil um país melhor, mais justo, onde o ensino pudesse ser considerado uma prioridade na vida dos cidadãos, mas na verdade, a história dela, em determinado ponto de sua vida, teve uma mudança, que para muitos de nós pode ser algo irreal, inimaginável para nossas mentes fechadas, cheias de preconceitos, de conceitos pré- estipulados, que nos cegam, que nos impedem de perceber, que além daquilo que podemos meramente ver com nossos olhos, existe muito mais do que se possa imaginar. Desde pequena, ela já sabia o que queria ser na vida, quando crescesse seria uma professora. Ela era uma aluna aplicada, comportada, prestava atenção em todas as matérias e fazia seu dever de casa com todo carinho. Sua preocupação, era de que sua professora achasse sempre seus trabalhos e lições de casa bem feitos e que lhe desse boas notas. Beatriz estudou muito. Esforçou-se o mais que pode para alcançar seu objetivo, que era o de realizar o seu sonho de ser uma excelente professora, para que pudesse dar aos seus alunos a melhor qualidade de ensino possível, pelo menos, no que dependesse dela. Um dia ela se formou e com a maior alegria começou a lecionar. Ela o fazia com sentimento, com emoção e isto fazia dela, uma professora muito especial. Contudo, o tempo foi passando e Beatriz já lecionava há muitos anos. Já havia dado aulas em várias escolas públicas e conhecia bem as necessidades dos alunos, principalmente na periferia da cidade, onde ela trabalhou a maior parte de sua vida. Mesmo morando longe das escolas para as quais ela foi designada ao longo dos anos, com todo o cansaço de praticamente fazer uma viagem todos os dias, para chegar até seus locais de trabalho, ela era incansável. Nunca demonstrava sinais de estar exausta, fazia tudo que podia para não levar até os alunos, mais problemas do que já havia em suas vidas simples e com pais na maioria das vezes, sem poder aquisitivo o suficiente, para lhes dar o básico, do básico. Mas a vida pessoal de uma professora, não é de forma alguma diferente da vida de outras pessoas. Ela tem problemas pessoais como todo mundo, tem fazes boas e difíceis na vida, é um ser humano como qualquer outro, com sentimentos, emoções, carências e necessidades. Certo dia, Beatriz começou a perceber que já não era a mesma, já não tinha mais a mesma motivação que sempre a impulsionou a ensinar seus alunos o melhor que pudesse. Emocionalmente, psicologicamente e fisicamente, ela estava sentindo-se esgotada. Era tanto, que lecionando numa classe de adolescentes, onde muitos eram rebeldes e não a respeitavam como deviam, ela passou a perder a paciência e a retribuir as grosserias e ofensas que recebia de alguns deles. Ela já tinha se casado ha muitos anos e sua vida familiar estava sendo prejudicada pelo fato de ter que dar aulas em até três escolas diferentes, para que pudesse receber um salário razoável.
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O piso salarial de sua categoria era muito baixo, mal dava para pagar as custas de manutenção de seu carro, que a levava de bairro a bairro, para cumprir seus horários nas escolas onde lecionava. Juntando os problemas que ela tinha na escola com os adolescentes, com seus problemas particulares que pareciam se agravar dia a dia, já era comum ela dar um zero como nota a um aluno que não fazia, ou entregava de acordo com o solicitado, os trabalhos que ela designava à classe. Ela nem mesmo se preocupava em saber o porquê de um aluno não ter feito total, ou parcialmente seu dever de casa. Apenas dava a nota e ponto final. Muitas vezes, no meio de uma classe de alunos rebeldes na fase da adolescência, é possível que haja alguns que estão no meio dos outros, por não ter opção e estes, com uma professora que não consegue mais enxergar as diferenças entre eles, por estar psicológica e emocionalmente abalada, são prejudicados pelos erros dos outros. Beatriz sempre foi uma pessoa sensível, sempre soube separar as coisas, mas estava num ponto que de vez em quando, ela acreditava que iria enlouquecer. Como se não bastassem os alunos, cada um com seus problemas, havia também os perigos causados pela própria sociedade e que rondam as escolas, não importa se em locais privilegiados, ou na periferia onde a violência tem maior incidência. As drogas sempre foram uma ameaça tanto aos educadores, quanto às famílias dos alunos, mas principalmente aos jovens na idade da adolescência, que nesta fase da vida podem ser influenciados facilmente, se não houver colaboração tantos dos pais, quanto dos professores ou pessoas responsáveis por eles. Lecionando sempre na periferia da cidade de São Paulo, ela conheceu inúmeros alunos que se envolveram com as drogas. Alguns saíram ilesos, ou quase, tendo sido recuperados e desviados do vício com a ajuda e o apoio de todos que os rodeavam, mas outros afundaram-se na dependência química e acabaram por chegar ao fundo do poço, de onde nunca mais saíram.
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Como professora e mãe que era, ela sempre fez de tudo para ajudar a todos aqueles que tinham se envolvido com as drogas. Fazia o que podia para conscientizar, principalmente os pais de que quando se tem um problema como este em família, a maior arma que se pode usar contra a dependência química, é a compreensão, pois o diálogo com as pessoas nestas situações não pode de forma alguma ser violento, agressivo, caso contrário, só pode piorar a situação. Mas agora, naquela altura de sua vida, nada mais lhe despertava interesse, ela não se incomodava com seus alunos. Se era guerra que queriam, era guerra que eles iriam ter. Beatriz se tornou uma pessoa fria, agressiva, não tinha mais nenhum sinal daquela que ela foi um dia. Tudo que havia em seu peito, era tristeza, decepção e uma vontade imensa de largar tudo aquilo pelo qual ela lutou a vida inteira e desaparecer sem deixar vestígios. Ela queria fugir dos problemas que a afligiam, não queria mais sentir em seu peito o medo, a insegurança, a decepção e revolta por achar que tinha falhado, tanto como ser humano, quanto como profissional. Certo dia, em meio a uma crise existencial, ela resolveu pedir uma semana de licença para descansar e tentar se recuperar. Fez as malas, deixou os filhos com sua irmã, pegou um ônibus na rodoviária do Tiete e foi para um hotel fazenda para relaxar e se recuperar, tanto mentalmente, quanto emocionalmente. Chegando ao hotel, ela foi para seu quarto, tomou um banho relaxante, vestiu roupas mais confortáveis e foi caminhar pelo jardim. Lá haviam muitas plantas e flores, o lugar era um vale verdejante, em meio às montanhas e a paisagem era linda, tanto no amanhecer, quanto no entardecer, era possível apreciar o espetáculo de que o Sol é capaz de nos proporcionar. Dia a dia, ela foi relaxando, parecia que o ar puro, o silencio, apenas ouvindo o canto dos pássaros e os outros sons da natureza, estava operando milagres em seu coração e em sua mente. No quarto dia, ela estava sentada no saguão do hotel lendo um livro sobre Feng Shui, quando sua atenção foi desviada a um velho senhor que estava sentado bem à sua frente.
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Ela passou a fixar nele o seu olhar e quanto mais ela olhava para ele, mais ele parecia diferente e então, ela começou a perceber que de alguma forma, ele tinha um brilho inexplicável e concentrando sua atenção mais ainda nele, de repente, ela não podia mais ver o homem, tudo que ela via em seu lugar, era um campo de energia que parecia vibrar. Ele tinha se tornado transparente. Agora ela podia ver além de seu corpo material, ela via a parede que estava exatamente atrás dele. Beatriz ficou sem palavras. Não sabia o que pensar, e então, ela pode perceber, que a parede também tinha o mesmo brilho que ela tinha visto antes naquele homem, com o mesmo movimento de vibração. Não demorou muito, a parede foi ficando transparente e aos poucos, desapareceu diante de seus olhos, se juntando ao brilho inexplicável que emanava de tudo que estava à sua frente. Naquele momento, através de tudo que racionalmente a gente chama de real, ela estava vendo o jardim de inverno que estava do outro lado da parede e mais adiante, aconteceu a mesma coisa com a outra parede que ficava no fundo do jardim interno do hotel e assim sucessivamente, rumo ao infinito. Beatriz ficou absolutamente atônita. Ela estava enxergando através de tudo que estava em sua frente e naquele momento, ela sentiu como se fosse parte de tudo aquilo. Era como se ela estivesse nadando num imenso oceano de luz e nunca sentiu seu corpo tão leve em sua vida. Naquele momento ele parecia não existir. Ela tinha consciência de sua existência, mas não conseguia determinar onde ela mesma começava fisicamente e onde as outras coisas e pessoas terminavam. Inexplicavelmente, para o que chamamos de racional, ela sentiu-se parte de toda aquela energia, daquela luz. Ela compreendeu que nós e tudo que esta à nossa volta, somos uma unidade, uma infinita massa de luz e energia, sem começo, e sem fim.
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Que nós todos, assim como tudo que conhecemos como sendo físico, como sendo real, não pode existir, sem a existência de tudo que nos rodeia, num âmbito universal. Não importa o quão diferentes, nós e todas as coisas possamos parecer aos olhos da razão, é assim que somos, uma unidade infinita e que nesta unidade, esta a resposta que humanidade procura a séculos sem encontrar. Nesta infinita força universal formada por tudo e por todos, esta a resposta para o mistério da criação. Passado algum tempo, ela foi aos poucos recuperando o sentido de matéria física e quando voltou a pensar normalmente, sentiu uma profunda paz, uma sensação de poder, de força, de fé e uma emoção imensa tomou conta de seu coração. Ela renasceu naqueles momentos de imersão nos mistérios da vida e isto trouxe de volta a Beatriz que quase havia morrido dentro dela. A experiência foi tão grande e sua conscientização espiritual foi tão intensa, que na véspera de sair do hotel, quando ela passeava pela manhã no jardim, ela se deteve em frente a uma roseira e misteriosamente, fixou seu olhar numa linda rosa vermelha. Ela ficou lá olhando a flor e nela, ela viu o mesmo brilho, o mesmo campo de energia que parecia vibrar e de repente, ela sentiu como se ela mesma estivesse sendo absorvida pela rosa, era como se as duas estivessem ocupando o mesmo lugar no tempo e no espaço. Ela sentiu dentro de si mesma, o perfume daquela flor. Foi mais um momento maravilhoso, de uma emoção indescritível com palavras e em meio a tudo isto, ela perguntou à rosa, qual era o propósito delas neste mundo e qual era o motivo de sua existência. A resposta veio de uma forma emocionante, como se estivesse vindo de dentro dela mesma, mas ela claramente sentiu que era a rosa respondendo, que elas existem neste mundo físico, para lembrar àqueles que se esqueceram, que nós humanos, somos seres maravilhosos, de uma beleza sem igual, tanto por dentro quanto por fora. Que não importam nossas aparências e que elas, estão aqui como instrumentos divinos, para nos lembrar desta beleza e que o perfume delas, de que tanto gostamos, que nos trás um sentimento profundo de paz, faz com que a mensagem delas possa ser ouvida e compreendida, por nosso eu interior.
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Os dias de descanso acabaram. Beatriz voltou para casa e sua vida nunca mais foi a mesma. Tudo mudou de uma forma, que contando ninguém acreditava. Seu relacionamento com seu marido, com seus filhos, com toda a sua família e seus parentes, tornou-se maravilhoso. Todos aqueles que a rodeavam passaram a receber através de seus abraços, seus beijos e palavras de carinho, amor, compreensão e principalmente de aceitação, os benefícios de sua conscientização de fazer parte de uma energia universal. Nas escolas, ela se tornou mais perceptiva, sabia como enxergar o verdadeiro brilho interior de cada aluno, sabia que uma vez que todos somos um só, não há diferenças, que somos todos iguais. Certa feita, ela que antes de sua viagem interior só dava broncas, respondia à altura aos desaforos e ofensas dos jovens, se deteve diante de uma situação difícil, com um de seus alunos. Ela havia dado como trabalho individual, a criação de um texto, que poderia ser sobre qualquer objeto que cada um deles escolhesse. Os alunos teriam uma semana para escrever no mínimo quatro folhas sobre o objeto escolhido. Três dias depois, um deles a encontrou no corredor e pediu para ser liberado de fazer seu trabalho. Beatriz que agora já conhecia muito mais sobre seus alunos, do que nunca conheceu em toda a sua carreira, sabia que Breno era um rapaz esforçado, pobre, mas de boa família e além do mais, nunca deixou de entregar um trabalho sequer. Ela achou aquilo muito estranho e com espírito iluminado, com muito tato, fez com que o rapaz lhe dissesse o motivo pelo qual ele não queria ser obrigado a fazer o trabalho. O jovem disse a ela que quando chegou em casa, comentou alegre com sua mãe sobre o texto que deveria criar e pediu ajuda, para que ela sugerisse um objeto para ser o tema de sua lição. Foi então que ela o levou até seu quarto e chegando lá, abriu uma gaveta e tirou do fundo dela uma caixa e dela, um relógio de bolso que havia sido de seu pai, dizendo que aquele seria o objeto ideal para lhe servir como inspiração e neste momento, ele não pôde compreender o porquê dela guardar um relógio que havia sido de seu pai, se já não mais viviam juntos ha tanto tempo.
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Ele disse com lágrimas nos olhos, que quando sua mãe colocou o relógio na palma de sua mão, ele não pensou duas vezes, atirou o relógio na parede do quarto, fazendo com o impacto, um buraco na pintura. Disse ainda que ele o havia jogando com tanta força e tão alto, que ele caiu atrás do imenso guarda roupas de sua mãe, mas ela nem sequer gritou com ele, nem ao menos ficou nervosa. Apenas o olhou do mesmo jeito de sempre, com carinho e com amor. Breno disse que saiu correndo do quarto, sem dizer mais nada. Bateu a porta atrás de si e foi chorar em seu quarto, com a porta trancada. Beatriz ouviu tudo o que o rapaz tinha a dizer, dando a ele toda a atenção que ele merecia, pois visivelmente ele estava passando por maus momentos no âmbito emocional. Quando ele acabou de falar, ela disse que ele não precisava escrever sobre aquele relógio se ele não quisesse, mas de qualquer forma, o liberou de sua obrigação. Quando ela chegou em casa, ligou para a mãe de Breno e contou a ela o que havia ocorrido e do outro lado da linha, chorando, a mãe do adolescente agradeceu por ela ter ligado contando tudo e que ela não sabia que seu filho guardava tanto rancor por ela ter se separado de seu marido. Disse ainda que iria conversar com Breno, com muito tato, de uma forma que ele não se sentisse sendo repreendido pelo que fez com o relógio, muito menos que aumentasse nele, o rancor pela separação de seus pais. Beatriz não disse, mas pensou consigo mesma que aquela era uma mãe sábia, pois este era o melhor caminho para se chegar à melhor solução. Na próxima aula, o rapaz entrou na classe de cabeça erguida, com um sorriso simples e sincero em seus lábios e disse a ela que estava meio cansado naquele dia, porque havia arrastado um móvel muito pesado em sua casa. Ela não precisou adivinhar o que aconteceu. Sorriu de volta e pediu para que todos se sentassem, a aula começou, e agora, suas aulas eram sempre calmas, todos lhe davam toda a atenção. Tudo que ela trazia para discutir com seus alunos, era como se fossem presentes dados por ela, não obrigações para serem cumpridas. Suas aulas eram produtivas, prazerosas, tanto para ela, quanto para os alunos. A aula terminou, todos entregaram suas lições de casa, ainda não era o dia da entrega do trabalho de composição do texto sobre o objeto escolhido por cada um, mas Breno aproximou-se da mesa de Beatriz, deu a ela uma folha de papel dobrada e pediu para que lesse depois, quando ele já tivesse ido embora.
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Ela sorriu para o rapaz, levantou-se de sua cadeira, passou a mão no cabelo do rapaz num gesto de carinho, ele sorriu, virou-se, caminhou confiante e se foi, sem olhar para trás. Ela não pôde esperar chegar em casa e curiosa para saber o que ele havia escrito, Beatriz desdobrou a folha e nela haviam umas poucas palavras, mas estas palavras, diziam tudo o que aconteceu depois da conversa que ele teve com sua mãe:
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Composição de texto
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Título: Objetos.
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Objetos são apenas objetos.
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Eles não tem o poder de machucar, ou curar a ninguém.
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Somente as pessoas podem fazer isto e todos nós, temos garantido o direito de escolher ser machucados, ou curados, por aqueles que nos amam de verdade.
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Aluno: Breno Teixeira
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Professora: Beatriz
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Breno esqueceu-se de colocar a classe, a série, mas não tinha importância. Ela estava feliz com o resultado positivo de tudo que aconteceu com o rapaz, porque ele, com sua sensibilidade e percepção aguçada do mundo e da vida, logo encontraria como ela encontrou, uma rosa, que iria dizer a ele, da mesma forma que ela ouviu daquela flor, qual é o propósito delas, e o porque de sua existência neste mundo.
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E assim, pensando no que aconteceu a ela ao fixar seus olhos naquele velho homem ha muito tempo atrás, Beatriz juntou todos os trabalhos, contemplou a classe vazia e do fundo de seu coração, ela desejou que as horas passassem depressa e que o amanhã logo chegasse, para mais uma vez, receber aquele “Oi professora!” de cada um de seus alunos, porque apesar dela ser a mestra deles na sala de aula, ela aprendia com eles a cada dia e se sentia parte de todos eles, parte de sua energia, de seu brilho, de sua luz, exatamente como Deus nos fez.
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Ela saiu da sala, seguiu pelo corredor até a sala dos professores e pelo caminho, encontrou muitos ex-alunos e no rosto de cada um deles, ela pode ver o futuro de nossa nação, o futuro deste mundo, da humanidade, no seu mais amplo sentido. Era como se emanasse de todos eles, aquele mesmo brilho que ela viu pela primeira vez envolvendo aquele velho sentado em sua frente no saguão daquele hotel, quando ela recebeu a maior e mais importante revelação, de toda a sua vida.
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Autor: José Araújo

29 comentários:

mdb disse...

Beatriz nasceu com o dom de ser professora, que para tal,tem que e3xistir o dom, pois o salário não vale o sacrifício.Professora é uma espécie de sacerdócio, a vocação tem que estar à flor da pele.
Quando vai para escolas públicas, geralmente é em periferia onde tudo tem que ser em dobro, porque a carência é total em todos os sentidos.
O maior dom de um professor chama-se AMOR sem medida. Ali tudo é movido pelo amor, que através dele Beatriz ia longe, pois a fragilidade dos alunos é essa em prio lugar, por isso ela se doou tanto a ponto de misturar problema profissional com particular. Atingindo as duas áreas fortemente e pior, ela mesma.
Ainda bem que tirou uma licença e foi se isolar num lugar adequado.
O relaxamento foi total pois desligou de tudo a ponto de enxergar coisas que nunca imaginaria ver.para mim parece ser um esvaziamento total de tudo que estava acumulado durante anos. Com isso começou a perceber coisas que jamais imaginava que existisse, parecia um dom de profecia, ela enxergava além.
Passou a semana e voltou uma outra pessoa que passou a enxergar tudo com os olhos do coração.
A família e parentes perceberam a mudança para melhor e tudo ficou maravilhoso.
No trabalho voltou a Beatriz nova, mas com uma nova experiência, onde além de passar aprendizado ajudava a resolver problemas pessoais dos alunos. Enfim tornou-se uma profissional por excelência. Esta é uma verdadeira professora, que o mundo tanto precisa. Olhar uma criança com os olhos do coração e com amor.
Adorei José, parabéns meu escritor preferido.
Beijos com carinho, de sua amiga,
Marilene Dias

Massahiro disse...

Muito bacana.
Isso aponta para o quão importante é a educação para a formação de qualquer pessoa. E também como a situação encontra-se deplorável, um professor de escola pública ganhando mal e ainda ter a coragem e determinação de mestrar uma aula é algo muito raro, principalmente quando se mestra com tamanho amor.
Leva-nos a pensar o motivo dos estudos, os motivos da educação e a raiz da academia de Platão, um lugar onde não há professores, mas todos são alunos e também professores, livres para se dedicar a discussão, a apreciação do belo e da vida.
Coisa que hoje encontra-se esquecida no centro de uma gigantesca bola de neve onde o incentivo próprio é apagado por dificuldades hercúleas levando (ou transmitindo) tal energia negativa para os aprendizes e quando estes se tornam mestres, transmitem outra carga de energia negativa, fazendo um gigantesco circulo de apatia e indiferença entre as pessoas.
É isso ai.
Até o/

Anônimo disse...

Meu caro amigo José, como marido de uma professora posso falar com base no assunto, visto que durante muitos anos ela lecionou em várias escolas de São Paulo. Hoje ela se encontra aposentada, esta agora tendo a paz e o sossegom que não teve em seu tempo de labuta com a àrea de ensino. Lidar com jovens adolescentes nunca foi fácil, em tempo nenhum, não se pode dizer que hoje o problema é muito mais acentuado, porque é caracteristico da idade. Ela sempre foi uma professora que fez de tudo para dar o melhor de sí aos seus alunos. Ficava muito tempo fora de casa e conciliar as duas coisas nunca foi uma tarefa fácil, pelo contrário. Tivemos muitas desavenças por questões que envolviam uma maior presença dela ao meu lado e ao lado de nossos filhos. Era comum ela chegar em casa abatida, triste pelo comportamento de alguns dos alunos, mas ela nunca se deixou abater de todo, sempre resistiu até o final de sua carreira como mestra. A Glória pode-se dizer que foi uma heroína, pois teve que se desdobrar em duas, às vezes até em mais Glórias para dar conta de tudo em casa e preparar matérias para as aulas ou corrigir provas de seus alunos. Quanto ao salário de um professor, posso dizer que o fato de ser muito pouco compensador já vem de longa data e o governo não faz nada para melhorar o quadro e incentivar os mestres em seu àrduo trabalho de ensinar. Realmente Marilene Dias que deixou um comentário anterior tem toda a razão, pois ser uma professora é como um sacerdócio, tem que amar muito o que faz e ter muita fé em Deus para não acabar tendo uma crise emocional e se prjudicar sériamente em sua saúde, tanto física, quanto emocional.
Parabéns pelo conto que além de ser de um conteúdo muito profundo no ambito espiritual, é tambem um alerta aos governantes para a realidade atual de nossos educadores.

Abraços do amigo sincero,

Anônimo disse...

Meu querido escritor do meu coração! Meu amigo tão querido e que me toca sempre o coração! Parece até que você é um de nós, parace que foi ou é um professor!
Quem mais senão você para falar com tanta propriedade do que significa ser um educador neste nosso país? Sabe meu amigo, eu vivi na pele muito do que relatou em seu conto, tal como sua personagem eu tive grandes problemas exercendo a profissão que escolhi de coração!
Muitos foram os momentos dificeis na minha jornada de educadora, muito foram os adolescentes e crianças que foram colocados aos meus cuidados, foram tantos que até perdi a conta, mas posso dizer que me lembro de cada um de seus rostinhos, de cada personalidade!
Como sofri tentando dar a eles o melhor de mim e quantas vezes eu não fui reconhecida é uma outra conta sem fim.
Contudo querido, não me arrependo nem por um instante de ter feito por eles tudo que eu fiz, de ter arriscado até mesmo a minha própria vida para assegurar que eles não ficassem um só dia sem aulas!
Como o Oswaldo lhe disse, hoje eu sou aposentada, passo meus dias tranquila, lendo como sempre, procurando me inteirar de tudo que é novo neste mundo, mas não passa um dia sem que eu me lembre de meus tempos nas escolas!
Tive momentos ruins, dificeis mesmo, mas em compensação, tive muitas alegrias e muitos de meus alunos hoje, são pessoas que fazem questão de dizer a todos que os conhecessem, que devem a mim serem quem são.
Posso dizer meu amigo, que apesar da falta de reconhecimento de nosso valor e importancia pelos governantes, todos nós professores que escolhemos a nossa profissão por amor à cultura e pelo bem de nosso país, fomos, somos e seremos sempre felizesm por saber que pudemos ensinar algo de bom àqueles que nos foram dados em confiança, para que fizessemos deles pessoas capazes, de bem e conscientes da importancia deles neste mundo!

Mais uma vez obrigada querido!
Relembrar minha trajetória lendo uma obra sua, é mais que uma honra, é uma benção meu querido!

Beijos e abraços com carinho, de sua amiga, leitora e fã declarada,

Gloria Meirelles

Anônimo disse...

Hoje, depois de tantos anos, relembrei com triteza de minha primeira professora no primário.
Acho que por causa dela, eu carrego até hoje o trauma e o medo de ser agredida por alguem.
Quando era bem pequenina, eu não parava na minha carteira e um dia, do nada, recebi uma pancada na cabeça com uma régua.
A princípio não doeu, senti apenas arder no local, mas enquanto eu tentava descobrir quem havia me batido, uma dor imensa surgiu de dentro de mim ao perceber que havia sido minha professora que me agrediu.
Eu não tinha conciencia do que estava fazendo, eu achava que era normal meu modo de agir, de me expressar, mas a pertir daquele dia, até hoje, eu tenho medo de ser eu mesma na frente de outras pessoas.
Talvez tenha sido um trauma para mim o que aconteceu e ficou em minha mente até hoje, mas sempre que me lembro dela, eu choro com sentimento e só depois de chorar muito é que me acalmo.
Queria muito que ela pelo menos tivesse me pedido desculpas, que tivesse se preocupado se havia me machucado, mas tudo que ela fez foi me colocar de castigo num canto da sala.
Por você escrever sobre coisas e sentimentos que acontecem com as pessoas, é que eu adoro ler teus contos!
Apesar de não ter sido uma experiencia boa em minha vida, aquela professora irá ficar para sempre em minha mente, mas com raiva, com ressentimentos e sei que jamais vou esquecer.

Beijos meu escritor de emoções!

Anônimo disse...

Ao contrario da Neia que comentou antes de mim, eu me lembro de todas as minhas professoras com mutio carinho, com muito amor e eterna gratidão. Tive sorte de ter sido colocada nas mãos de verdadeiros anjos que guiaram meus passos pelos caminhos do aprendizado!
Hoje eu sei que tudo que elas fizeram por mim, foi por amor, por dedicação, por um profissionalismo imenso que elas tinhas em seu coração!
Fico sempre triste quando ouço noticias e reportagens sobre as greves dos professores reinvidicando salários, melhores condições de trabalho, mais segurança para que elas possam fazer aquilo para o que elas estudaram e muito!
Só mesmo você para falar de uma forma mágica e com muita fé destes anjos que nos protegem quando crianças e nos guiam rumo ao conhecimento!

Parabéns e obrigada por me fazer relembrar momentos tão bons de minha vida!

Bjs!

Anônimo disse...

Minha mãe disse que você é um anjo de verdade Tio Jose!
Prometo que vo sempre respetar minha profesora!
Beijo Tio!

Anônimo disse...

Bom dia!
Sou professora e ao ler seu conto, muitos trechos mexeram profundamente comigo José.
Leciono ha muitos anos e passei por muitas situações parecidas com as que sua personagem passou com relação aos alunos, à segurança que ela menciona em seu texto.
É muito dificil a gente conseguir por a mente 100% a serviço do ensino quando nem nossa integridade física e moral nos é garantida pelo sistema.
O relacionamento educadora/aprendiz é algo muito complexo, depende de muitos fatores que podem influenciar definitivamente esta ou aquela atitude nossa, com relação a eles, aos pais, à condições que nos são dadas para exercer a profissão.
Li seus contos anteriores e percebi que você tudo que você escreve, é voltado aos sentimentos humanos e te parabenizo por sua sensibilidade aguçada, pelo amor com que você faz seu trabalho, porque através dele, você leva fé, esperança e a certeza de que este mundo ainda tem solução e que para que o quadro atual em que ele se encontra mude, só depende de nós como um todo.
Adorei a espiritualidade que você de uma forma singular colocou neste conto.
Espero que você continue escrevendo nesta mesma linha para sempre, porque refletir, é do que mais o mundo precisa neste instante.
Através da reflexão, teenho certeza de que muitos de nós pode encontrar uma luz em seu caminho, mudando de comportamento, aceitando o fato de que somos a unidade que você menciona em seu texto.

Felicidades em todo o seu caminho, é o que lhe deseja,

Maria Eunice

Anônimo disse...

Um autor que se coloca sentimentos em seus textos como você, só pode ser uma pessoa muito especial a quem Deus incumbiu de nos fazer refletir sobre nós e sobre tudo que nos rodeia!

Parabéns!

Amei de coração!

Anônimo disse...

Jose Araujo, voce tem o dom de envolver a gente em seus textos desde o principio, começando pelos seus titulos que sempre terminam com treis pontinhos.
Sua mario caracteristica é ter uma sensibilidade fora do comum, muito além da média entre nós seres humanos, ainda mais se nos lembrarmos que a maioria hoje é materialista e você em nenhum momento fala em materialismo, é desprendido do conceito de ter, de ser dono de qualquer coisa no tocante aos bens materiais.
Tudo que voce escreve traz em seu conteudo mensagens de fé e esperança, sentimentos indispensáveis para que possamos ter forças e vontade de continuar rumo à realização de nossas metas na vida!

Um beijo meu lindo escritor!

Voce não é só lindo por fora como muitos, é lindo por dentro tambem!

Anônimo disse...

Ler seus contos é como fazer uma profunda sessão de massagem espiritual!

Encantador e emocionante!

Anônimo disse...

Cara, você é demais! Que conto mais lindo e emocionante é este? Me sinto orgulhoso de ser eu amigo, de poder ter acesso a seus textos sempre tão cheios de mensagens boas, tão cheios de vida e de fé meu querido! Quem me dera eu tivesse ao menos um pouquinho deste dom maravilhoso que voce tem de mexer fundo com os sentimentos das pessoas! Amo tudo que ecreve, amo voce e seu jeito adoravel de escrever José! Ja te disse antes e repito quantas vezes eu puder que é por estas e outras que eu amo você!

Beijão cara!

Adoro voce e tudo que voce representa de bom!

Anônimo disse...

Um homem como você é um motivo de orgulho para a humanidade nestes tempos de frieza e indiferenças em que vivemos.

Seriam preciso muitos mais como você para que este mundo pudesse ser realmente melhor para todos, mas conhecendo você e seu trabalho como escritor, eu já sou feliz meu querido!

Só mesmo para quem te conhece pessoalmente como eu e sabe que ser humano lindo você é, tanto por dentro quanto por fora, para saber o quanto você é especial!

Te amo demais rapaz!

Nunca desapareça de minha vida!

Bjs!

Anônimo disse...

Leio muito e adoro ler livros de auto ajuda, adoro os livros que trazem mensagens de origem espiritual aos leitores e dentre os muitos que já li, de tantos autores conhecidos e outros menos, nada se aguala a você e seu estilo único de escrever!

Simplicidade, humildade e uma beleza de conteudo que não tem nada que se possa comparar!

Parabens pelo seu talento e pela sua arte de escrever que só poderia mesmo partir de um ser muito especial!

Tenha uma resto de semana muito especial!

Abçs e Bjs a você!

Anônimo disse...

Você não é deste mundo! Não pode ser! Do jeito que a humanidade vai indo nos dias de hoje, não é possivel haver alguem assim como você! Fico imaginando se você é obra da minha imaginação, ou se você é uma imagem criada pela mídia da internet, mais um dos muito fakes que existem no mundo virtual! Desculpe a sinceridade, mas acho muito dificil existir uma pessoa que escreva coisas tão lindas, tão profundas e ainda por cima, que seja de verdade e tenha uma carisma como o seu!
Peço perdão a Deus se estou sendo injusta, mas com tanta podridão que existe por aí, acho que me tornei incrédula demais.
Na verdade, bem lá no fundinho de mim, quero muito que você seja real, que você não seja diferente do que mostra em tudo que escreve, porque eu preciso muito acreditar que existem no mundo pessoas assim e quando digo isto, acho que não falo só por mim, mas por uma multidão de pessoas que se sentem como eu, quase vazia, perdendo a fé, sem esperanças de viver num mundo melhor.

Se fui rude me perdoe, mas por favor seja real!!!

Unknown disse...

FIQUEI ENCANTADA COM ESSE CONTO AMIGO PERFEITO.SENSACIONAL,PARECE QUE ME FOI PASSADA ESSA VIBRAÇÃO.PENSO QUE SE PUDERMOS OLHAR À TUDO E TODOS COM O IMENSO AMOR DE DEUS,ATÉ PODEMOS TER NOSSA VIDA TRANSFORMADA,É DIFÍCIL,MAS LENDO O QUE VOCE ESCREVE E CONSEGUE PASSAR PARECE QUE TUDO PODE SE TRANSFORMAR EM SEGUNDOS.
PARABÉNS...AMIGO.OBRIGADA....ÉS MESMO MUITÍSSIMO ESPECIAL.TE ADORO VIU?BEIJOS...DEUS CONTINUA A TE ILUMINAR SEMPRE...

Anônimo disse...

Quem nasceu para ser um escritor como você, não poderia criar textos com mais propriedade com relação aos mestres e educadores deste mundo como você o fez caro José.

No decorrer de seu texto, a personagem principal passa por fases diversas na vida como qualquer pessoa com determinação o faria, mas tambem passa por situações que não são voluntárias e de alguma forma, ela não conseguiu lidar bem com todas a situações que apareceiam em sua vida, até o dia em que a verdadeira essencia da vida se revelou a ela, e dai por diante,ela deixou de ser uma pessoa comum, passando a ser uma, dentras as poucas pessoas a quem a vida se revela, como ela é realmente.

A essencia de seu conto, é a espiritualidade e a transformação a partir do conhecimento e aceitação do que é a vida como uma unidade.

Muito bom seu conto, de uma profundidade imensa e que toca principalmente, aqueles que como eu optaram por ser educadores, mas tambem toca aos pais, aos alunos e à outras pessoas que são sensiveis e tem a mente aberta, para aceitar novos conhecimentos e que deixam seu eu interno, se manifestar livremente.
Um trabalho de muita qualidade, de um conteúdo excelente e que vale a pena ler e reler, pois numa primeira leitura, a gente conhece a trama, na segunda a gente "vive" as emoções dos personagens e assimila melhor seu inteiro conteúdo.

Parabens pelo conto e pela sua capacidade de enxergar os problemas de ordem emocional do ser humano, de uma forma rara e muito especial.

Abração!

Anônimo disse...

Digno de ser lido várias vezes, de ser digerido lentamente, absorvendo cada momento da vida dos personagens e só agimndo desta forma, a gente compreende e grandiosidade da mensagem que você quis enviar ao leitor, usando a criação de uma estoria que a principio é comum, mas no decorrer da trama, se torna diferente, empolgante e mais do que tudo, emocionante!

Beijos ao escritor com todo meu reconhecimento por seu talento incomum!

Anônimo disse...

Graças à explosão da Internet, nós professores hoje temos uma ferramenta muito poderosa em nossas mãos e achar pérolas como seu Blog é uma das mais gratificantes descobertas que podemos fazer.
Parabéns pelo conteúdo, pela sua sensibilidade e talento que é mais do que evidente e obrigada em nome de todos nós por criar um conto lindo como este, onde a personagem principal é uma professora tendo como cenário principal uma sala de aula!

Belissima mensagem vinda de uma alma nobre e com sentimentos extremamente valiosos e não fácilmente encontrados nos dias atuais!

Seu conto será levado à classe para ser discutido pelos alunos de nossa escola, o que foi decidido por unanimidade pelo quadro de professores.

Que o criador continue te iluminando, para que você possa nos trazer cada vez mais obras lindas como este conto!

Cyel Szerwinsk disse...

Nossa...amigo José Araújo, fq emocionado em ler esse lindo conto, e saber q temos ver além das aparências com um olhar puro e sincero da alma!!!
Abraços do Seu amigo Marciel Szerwinsk.

Diana Fonteneles disse...

Explêndido!! como sempre, né?
Beijão da amiga de sempre...

Anônimo disse...

Só a mente de um homem como você poderia criar um conto com tamnho conteúdo meu amigo!
A educação é um assunto sério, mas infelizmente os governantes não dão o devido valor àqueles que realmente estão à frente do ensino e que nos acompanham desde o inicio de nossa alfabetização, até uma faculdade.
É absurda a indiferença deles com relação ao bem estar dos professores, ao incentivo tão necessário para que tenham cada vez mais vontade de trabalhar, de exercer sua profissão.
Quanto ao lado espiritual do conto, é emocionante, principalmente quando se acredita que há muito além do que vemos, com nossos olhos físicos.
Parabéns por mais este texto e por sua sensibilidade, que faz a gente acreditar que nem tudo esta perdido!

Abraços!

Anônimo disse...

Muito lindo e emocionante esta estória!
Quem nos dera muitos de nós pudesse ter uma experiencia como a que teve a professora Beatriz!

Deus dá asas a quem não sabe voar, diz o ditado, mas há alguns de nós que nascem voando, ele vem ao mundo com asas de anjo e são livres, viajam pelo tempo e pelo espaço, sempre à procura da luz!

Bjs querido!

Anônimo disse...

I woul like to be near You!
I have asked to a friend to translate Your storie and when I coul read It, tears was roling down my cheks!
Congratulations Mr. Jose Araujo!

Your true friend that love You so much!

Anônimo disse...

É tão lindo ler tudo que escrevem nos comentários de seu blog José que fico imaginando o que você tem que faz com que tantas pessoas se realcionem com você desta forma, tão abertos, tão sinceros e àvidos por levar a você o que eles pensam de seus textos!
Somente alguem muito especial poderia fazer com que isto acontecesse e você é tudo de bom nesta vida!

Anônimo disse...

Em momento algum você tenta forças suas crenças, suas idéias sobre religião, doutrina, filosofia de vida. Você expões seus sentimentos do seu jeito e com este jeito que só você tem, consegue tocar o coração de muita gente, inclusive o meu e é por isto que estou comentando pela primeira vez aqui, só para lhe dizer que acho você um ser humano excepcional!
Gostei de tudo que li em seu blog e espero poder ter a oportunidade de ler muitas outras coisas suas, mas enquanto espero pelo próximo conto, te deixo um beijo da carinho e desejo um final de semana maravilhoso, com muita paz!

Anônimo disse...

Sua personalidade é algo de estraordinário meu amigo José!

Sendo casado, pai, avô, trabalhando no setor jurídico que é um dos mais estressantes que existem, aos 54 anos de idade ainda mostra uma jovialidade que muitas vezes não encontramos em garotos de dezoito!

Penso às vezes que quando chegar à sua idade, gostaria de ter esta sua gana pela via, esta fé no mundo e nas pessoas que envolve a todos que o conhecem de uma forma tão profunda, que mesmo aqueles que só conhecem seu trabalho literário e tem contato com você pela internet tem um grande amor, um carinho profundo que só pode ser gerando nas outras pessoas pelo amor, pelo respeito, pela aceitação delas da forma que elas são.

Isto tudo José, a gemte encontra em você e para mim que o conheço pessoalmente não é novidade, pois desde pequenos, quando estudavamos no Grupo Escolar Prof. Paulo
Nogueira eu já tnha você dentro de meu coração.

Por tudo que passamos juntos, na fase da infância, na adolescencia e agora como adultos, posso dizer com toda certeza de que nascemos para ser amigos, não importa que a gente hoje more longe um do outro, porque sei que cada um de nós leva o outro por onde for.

Meu amigo verdadeiro, meu irmão de fé, meu confidente e mais do que tudo, aquele que sempre me deu forças para continuar e quando eu precisei de um ombro para chorar, tive a sorte de te-lo ao meu lado para que viesse!

Lembra do tempo em que eu pedia a você para me ajudar nos trabalhos de casa?

Nas composições de texto que eu odiava?

Naquele tempo eu já sabia quem você seria no futuro e o momento chegou!

Um beijo meu querido escritor, meu amigo que eu amo muito e de verdade!

Digo isto de todo coração, tanto aos meus outros amigos, quanto à minha mulher e meus filhos!

Que Deus permita que gente siga juntos até o final de nossa jornada!

Amo o que você escreve e amo você cara!

Unknown disse...

Bom dia meu querido e amado AMIGO!!! Adorei e muito o conto da Profª. Beatriz, e para ser professora tem que realmente ter o dom e muita paciência... ainda mais para lidar com alguns jovens de cidades e bairros mais pobres. Acho que os professores deveriam ter um salário mais digno da profissão, pois os mesmos são responsáveis e muito importante para a educação e formação de qualquer pessoa... Mas muitos não dão valor a isso. Já estudei em colégios públicos de periferia a colégios particulares e praticamente a história é a mesma só muda os personagens... Mas meus professores não desanimavam, com muita fé, e força de vontade conseguiam ensinar a todos mesmo os mais rebeldes ou com problemas de drogas, tenho alguns amigos que sempre que possível viajamos juntos e entre esse grupo de amigo tenho 3 ex-professores que com muito amor e carinho levamos a amizade para fora dos portões da escola, a eles devo muito do que sei, pois sempre com muita calma tentavam nos ajudar mesmo com problemas pessoais, amo meus eternos Professores (AMIGOS e MESTRES). Parabéns a todos os Professores!!! E parabéns a você meu AMIGO, grande beijo em seu coração e tenha um ótimo final de semana.

Unknown disse...

Olá, amigo a paz de cristo para ti e toda a sua família. Lendo este conto eu tive a graça de me reencontrar com a vida, senti paz e acima de tudo, força para ir a luta e alcançar os meus objetivos, realmente, estou sendo guiado pela luz divina. Que Deus te proteja e te faça sempre feliz, continue mostrando para nós, um novo sentida para nossas vidas. O Senhor te fez assim, para que pudesse levar a muitas pessoa uma direlçâo na vida, beijos, e não se esqueça nunca, em meu coração, tem um lugar muito, más muito especial, e esse lugar é seu, e ninguém o tira.