
Só
restavam poucos dias para o Natal em São Paulo e o vírus que provoca a febre
das compras, já havia contaminado a maioria das pessoas da cidade. Mario,
depois de muitos anos, ainda se lembrava daquele dia, como se fosse hoje. Havia
em todos os lugares multidões de pessoas esperando impacientes os meios de
transportes coletivos e quando ele chegavam, já vinham totalmente lotados e se
isto acontecia desde cedo até a noite, nas outras épocas do ano, quando se
aproximavam as festividades de final de ano, a situação se agravava muito mais.
Os trens do Metro iam e vinham lotados. A estação Sé mais parecia um
formigueiro. Os Shoppings Centers viviam lotados. Seus estacionamentos ficavam
o tempo todo entupidos de automóveis. O transito nas redondezas ficava caótico.
Uma loucura total. A Rua 25 de Março, era a campeã de vendas e da preferência
dos consumidores de todas as camadas sociais, não só de São Paulo, mas de todo
o Brasil, e até mesmo do exterior. A região do Brás, outra das áreas comerciais
mais antigas e conhecidas da cidade, era uma das favoritas para se fazer
compras em todas as épocas do ano, mais ainda, na época do Natal. Lá, no meio
de muitos empurrões, cotoveladas, desaforos e disputas por mercadorias em
ofertas, entre camelôs se degladiando com a polícia, era possível se comprar
muitos presentes com pouco dinheiro e que certamente agradariam a todos que os
recebessem. Ao final das compras, as calçadas da Avenida Celso Garcia e do
Largo da Concórdia, se transformavam em um local onde as pessoas disputavam um
grande premio, a todo o momento.
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Quem
conseguisse pelo menos entrar em um ônibus, já se sentia de alguma forma
vitorioso, mas conseguir pegar um deles, e ainda encontrar um lugar para
sentar, era o prêmio mais desejado, quase impossível de se obter. Naquele
tumulto de gente se esbarrando e se empurrando, carregados de pacotes e sacolas
com presentes, muitos pensavam consigo mesmos, o que estavam fazendo ali, se
todos os inúmeros amigos e parentes que iriam recebê-los, realmente mereciam
tal sacrifício. No meio daquele burburinho todo, daquela disputa quase que
selvagem para conseguir embarcar num coletivo, Mario foi literalmente carregado
pelos degraus acima ao entrar em um deles, e acompanhado de seus pacotes e
sacolas, ele se viu dentro de uma enorme lata de sardinha. Sem poder respirar direito,
ele se viu no meio daquela agonia, apertado, amassado, empurrado e muitas vezes
tendo que ouvir insultos e ofensas de passageiros menos pacientes. Sentindo-se
mal com toda aquela situação em que se encontrava, ele pensava que aquele não
era o espírito de Natal que ele aprendeu quando pequeno e no qual ele foi
criado. As pessoas haviam esquecido qual era o verdadeiro significado do
espírito de Natal. No meio daquela gente toda, nervosa, ansiosa e desesperada
para poder sair daquele sufoco, que deveriam estar achando que todos os que
estavam dentro daquele coletivo, só estavam lá para atrapalhar a vida, tomando
seu espaço, seu tempo, ele pensou que daria qualquer coisa para um lugar para
sentar. Seus pés, suas pernas, seus braços e sua cabeça, doíam além do que ele
podia aguentar.
Ele
já não era nenhum garotinho. Já era avô e pelo menos para sua netinha, ele
sabia que estava levando o presente certo, que ela realmente merecia ganhar o
presente que tanto esperava e mentalmente, ele tentava se convencer, de que
todo aquele sacrifico iria valer a pena. Do ponto onde ele pegou o ônibus, até
chegar em sua casa, havia uma grande distancia a ser percorrida, e por um
daqueles estranhos estados em que ficamos quando estamos exaustos, Mario não
percebeu que as pessoas aos poucos foram desembarcando pelo caminho, e que já
havia espaço, pelo menos para respirar. As pessoas com suas feições sérias e
distantes não se olhavam. Cada um que estava viajando naquele coletivo, como em
muitos outros pela cidade, só estavam preocupadas consigo mesmas, com seus
problemas, e o próximo para eles, não representava nada mais do que um estorvo
em seu caminho. Um incomodo que só agravava o desconforto físico e mental
naquela corrida louca e alucinada, pelas compras de Natal. Depois que muitos já
haviam decido em seus pontos, ainda havia muita gente dentro do coletivo. De
rabo de olho, Mario pode ver um garotinho de cabelos loiros, puxando a manga da
blusa de uma senhora, perguntando se ela queria se sentar. O menino devia ter
uns seis, ou sete anos. Ele segurou-a pela mão e em silêncio, e a levou para
perto de onde estava sentada uma outra senhora que ia se levantar para
desembarcar. Quando ela se levantou para descer, ele gentilmente ajudou a outra
a sentar e a arrumar no colo, todos os pacotes e sacolas que ela carregava.
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Mario
ficou observando o garoto com atenção. Ele ia de banco em banco e perguntava às
pessoas que estavam sentadas onde iam descer e quando se aproximava o ponto de
um deles desembarcar, ele se aproximava de alguém que estivesse precisando
realmente de um lugar para sentar e levava a pessoa até o banco que iria ser
desocupado. Alguns naquele coletivo dariam qualquer coisa para conseguir um
assento, de tão exaustos que estavam. Não demorou muito tempo foi a vez de Mario.
O garotinho puxou a manga de sua blusa e quando ele olhou para baixo, ficou
atônito com a beleza dos olhos do menino. Sem poder pegar na mão de Mario
porque estavam ocupadas com sacolas, o garotinho segurando seu braço pediu que
ele o seguisse. Foi um momento, que Mario jamais esqueceu pelo resto de sua
vida. Quando Mario já estava sentado no lugar do passageiro que desceu, o
menino o ajudou a arrumar as suas sacolas, deu um sorriso, e partiu para ajudar
outra pessoa a se sentar. Todos que estavam naquele ônibus e em todos os outros
na cidade, como era usual, evitavam olhar nos olhos uns dos outros. Queriam ter
o menor contato possível com estranhos, afinal, a vida moderna nas grandes
cidades é tão perigosa. Ninguém sabe ao certo do o próximo é capaz. Contudo,
naquele ônibus onde Mario estava, aos poucos, todos já haviam notado a ação do
garotinho entre eles, e começaram timidamente a trocar sorrisos e olhares.
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Uma
senhora abriu sua sacola e deu um pequeno panetone para a moça grávida que
estava sentada ao seu lado. Logo as duas começaram a conversar, trocando
sorrisos. Um senhor que estava sério lendo seu jornal, tirou a coluna infantil
e com um sorriso nos lábios deu ao menino que estava no colo da mulher que
estava sentada ao seu lado, que agradeceu a gentileza, pois seu filho adorava
ler os quadrinhos da Mônica e do Cebolinha. Duas senhoras sentadas lado a lado,
carregadas de pacotes e sacolas, até então pareciam que iriam travar uma
batalha por espaço no banco onde estavam, mas de repente, num solavanco do
ônibus, um pacote caiu da sacola de uma delas e foi parar embaixo do banco. Ele
havia caído num lugar de difícil acesso e nenhuma delas teria condição de
pegá-lo. No banco da frente estava sentado um velhinho franzino e quando ele
percebeu o pacote caído, com uma certa dificuldade, ele o pegou. Por uma
daquelas coincidências da vida, quando ele perguntou a quem ele pertencia,
nenhuma das duas pode dizer com certeza de quem era ele, pois os presentes das
duas tinham sido comprados na mesma loja e as embalagens, eram exatamente eram
iguais. O velhinho ficou segurando o pacote em sua mão e seus olhos pareciam
estar sorrindo para elas, esperando que uma delas o pegasse. Foi então que as
duas senhoras se olharam constrangidas pela situação e de repente, começaram a
sorrir. As duas disseram ao mesmo tempo, como se tivessem combinado antes, que
o presente era para ele. O velhinho sorriu, emocionado e surpreso agradeceu o
presente às duas, e se ajeitou em seu banco. Em seu rosto havia um ar
indescritível de felicidade e contentamento. Ele não tinha ido comprar
presentes. Estava apenas voltando de seu trabalho, que mal dava para o sustento
dele e de sua velha esposa, e nem por sonho, esperava ganhar alguma coisa
naquele Natal.
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As
duas senhoras a partir do que aconteceu, encontraram muitos outros assuntos e
estavam conversando e sorrindo e assim foi, até onde uma delas teve que
desembarcar. Elas se despediram com beijos e abraços, desejando um Natal muito
feliz junto às suas famílias. Trocaram telefones e prometeram se comunicar o
mais breve possível. Em outro banco, estava um rapaz que era deficiente físico
que até então, estava com uma expressão de tristeza em seu rosto. Ele sem
querer deixou escorregar sua muleta que estava apoiada no banco e ela caiu no
pé de outro rapaz que estava em pé. O rapaz sentiu a dor da pancada, mas ao
invés de retrucar como normalmente o faria, sem levar em consideração a
situação do outro rapaz, ele a pegou e quando ele foi lhe entregar para que a
segurasse, suas mãos se tocaram. Eles sorriram um para o outro, e daquele
momento em diante, seguiram trocando ideias e sorrindo, até o ponto final. Era
mais uma amizade que estava começando e o rapaz deficiente, já não tinha em seu
rosto aquele ar de tristeza. Em seu lugar havia uma expressão de contentamento
e alegria por ter conhecido o outro rapaz que o tratou tão bem. Que respeitou
sua condição, mas o tratou como se fosse uma pessoa normal, como todas as
outras. Aos poucos, até o ponto final, as pessoas começaram a se relacionar
mais abertamente. O clima dentro do coletivo, nem de longe lembrava aquele que
era antes, quando Mario subiu a bordo.
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Todos
estavam tão distraídos com seus novos amigos que ninguém percebeu quando o
menino desceu, mas para Mário, que observava atento os acontecimentos, a
atitude daquele menino mudou alguma coisa dentro dos que estavam dentro daquele
coletivo. Todos relaxaram e tiveram um súbito sentimento de calor humano e
curtiram alegremente cada segundo que tiveram a oportunidade de ficar juntos,
até que cada um teve que descer em seu ponto de destino. Certamente, cada um
que desceu depois de ser envolvido pelo espírito do garoto, não saltou, mas
flutuou para fora do ônibus, carregando um sorriso largo e sincero nos lábios,
desejando a todos os passageiros que ficavam e também ao motorista e ao
cobrador, um Feliz Natal. Quando chegou a vez de Mario descer, sentindo-se
leve, sem nenhum peso no corpo, ou na alma, ele olhou para a decoração de Natal
das casas de sua rua que brilhavam na noite. Eram as mesmas que ele havia visto
na noite anterior, mas para ele, era como naquele momento aquele brilho fosse
muito diferente. Era como se todas aquelas luzes multicoloridas fossem outras.
Parecia que as velhas tinham sido trocadas por novas. O brilho delas agora, era
infinitamente mais intenso e envolvente. Mario parou no meio da calçada. Olhou
ao seu redor. Observou atentamente cada detalhe da decoração da vizinhança. Seu
peito estava leve, livre de qualquer angustia ou sentimento negativo. Uma
emoção intensa tomou conta de seu coração. Ele percebeu que a diferença de
brilho e cores que ele havia notado na decoração de Natal, foi porque aquele
menino do coletivo, o havia feito enxergar o verdadeiro espírito de Natal, do
mesmo jeito aberto e cheio de fé com que ele via, quando tinha seis ou sete
anos de idade. Com os olhos cheios de lágrimas invadidos pelo espírito de
Natal, sentindo em todo o seu ser, o puro poder da fé em Deus, Mario se lembrou
de um texto que leu em algum lugar, e que ele associou naquele momento aos seus
pensamentos, e ele dizia:
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“Então,
numa noite de dezembro, em algum lugar do tempo e do espaço, uma criança virá,
e com a sua luz, conduzirá seu povo pelas mãos. Ela os guiará pelos caminhos
que os levarão à terra prometida. Onde encontrarão com sua ajuda, se assim o
quiserem, um mundo melhor para se viver.”
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Mário
atravessou a rua, pegou a chave para abrir a porta e quando ele ia coloca-la no
buraco da fechadura, a porta se abriu.
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Sua
netinha que tinha a mesma faixa de idade do garotinho que mudou a sua vida para
sempre, abriu a porta, estendeu seus braços e lhe disse com o mais lindo
sorriso que uma criança pode dar, que ela o amava muito. Ouvindo aquilo, ele se
sentiu um homem realizado. Pronto para comemorar o nascimento do menino Jesus
ao lado de um anjo lindo, e que tinha nos olhos, a mesma beleza e brilho que
havia agora em seus próprios olhos, e nos olhos daquele garoto do ônibus, que
desembarcou ninguém sabe onde, nem quando.
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Havia
nos olhos dele e de sua neta, a mesma beleza e pureza que há nos olhos de todas
as crianças. Uma força divina que tanto o impressionou e que transformou de
forma efetiva, a vida de Mário e de todos aqueles que se deixaram levar pelo
seu espírito de luz, a partir do momento em que aceitaram ser guiados, cada um
na sua vez, ao tão desejado banco, para sentar e descansar, redescobrindo
dentro de si mesmos, o verdadeiro e único, espírito de Natal!
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Autor:
José Araújo
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Fotografia:
As Cores do Natal - Acervo pessoal - Ano 2006
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Fotógrafo:
José Araújo
15 comentários:
vc que tem esse dom de encantar a gente e nos aproximar mais das causas do dia a dia com amor e carinho sem nos afobar
fique com DEUS
te adoro
Nossa, muito lindo, José! Mais uma vez vc conseguiu fazer brotar lágrimas em meus olhos com sua sensibilidade indescritível! Você conseguiu descrever de maneira fascinante o verdadeiro espírito do Natal. Oxalá, que todas as pessoas levassem a sério e procurassem esquecer um pouco o comércio nessa data tão cheia de significados e atentassem mais para a solidariedade, que tanto falta, para que possamos fazer deste um mundo melhor!
Com o carinho e admiração de sempre:
Nara.
Nossa esse texto foi realmente impressionante muito lindo acredito que o menino fosse o espírito de natal
Porque ele deceu em algum lugar sem ninguem perceber
pai adorei o seu texto
BJS...
José Araujo: É muito lindo "o espitito de natal" mas infelismente nem todos pensam assim porque eles estão mais interesados em si próprio olha quantas pessoas estão nas ruas, enquanto uns compram roupa novas reforma a casa, outros não tem nem um pão para dar para o filho, e o que me deixa mais indigninada é ver as pessoas fazer aqueles exagero de alimento e depois quando sobra joga tudo fora, ou deixa estragar, eu acho um absurdo isso!
E também as pessoas se reunem só no natal e ano novo, é muito lindo de se ver um abraço um choro de emoçao mas infelismente é só naquele momento. e isso deveria ser assim o tempo todo, e não só em épocas de festas que este espirito deveria manifestar nas pessoas,
Porque depois que passa as festas não tem mais aquele abraço, aquele carinho que se manifesta no natal e ano novo! A maioria das pessoas estão mais preocupadas com roupas, sapatos, presentes, e comes e bebes, e o bom disso é que quem não se falava volta a se falar volta aquela amizade, que tinha antes por causa deste espirito e olha que não são todos que se falam, então eu acho isso uma falta de justiça, não que eu acho errado fazer bastante alimento, não é errado ter a mesa farta, mas o errado é faze para jogar fora, e nesta época vai muito alimento para o lixo enquanto alguns estão passando necessidade
E aquele menino tão meigo, tão educado, tão prestativo com as pessoas, ele foi um exemplo de como as pessos devem ser uma com as outras, se uma senhora entra em uma condução e tem algumas pessoas sentada elas fecham os olhos para fingir que esta dormindo só para não dar lugar para a senhora sentar
eu ja cansei de presenciar estes atos em São Paulo nas condução
A maioria das pessoas não se preocupa uma com as outras, elas só estão preocupada com os seus próprios,
Meu amigo eu quero que você me perdoe se eu falei demais, mas é o que eu tenho no coração, eu acho você um escritor maravilhoso porque tudo o que você escreve é a realidade da vida, tudo isso é realmente uma grande verdade
Que Deus te ilumine cada vez mais para que você possa levar um pouco de amor para este mundo,
e eu acho que todas as pessoas deveria ler os seus contos para poder refletir um pouco, e ver no que que precisa melhorar.
beijo neste coração maravilhoso eu te amo de coração meu querido amigo
Agora é época do corre corre, das compras com as listas cada vez maior e o povo cada vez mais nervoso,parecendo que o tempo encurtou e tem que agir rápido, se não vai ficar faltando presente para alguém. Chegam sair vários dias com a mesma finalidade e com isso o nervosismo aumenta junto com o mal humor.
Mas, naquele dia que Mario estava levando um presente para sua netinha, a coisa estava fervendo, pouca condução para muita gente e tinha que fazer um esforço para conseguir embarcar.E foram entrando, (igual sardinha em lata) tudo muito apertado.Todos de semblante sério como se cada um fosse um inimigo.
Como nós humanos vivemos? Até onde chegaremos?
Mas temos um Pai maior que sempre nos socorre.
Jesus dizia:vinde a mim as criancinhas, pois dela serão o reino dos céus.naquele coletivo aparece do nada um menino, que começa a agir como se estivesse sendo orientado por Alguém. Começou a ajudar as pessoas, arrumando o embrulho no colo das mesmas e com isso foi melhorando o ambiente. Esperto como era, foi perguntando aos que se encontravam sentados, quem desceria na próxima parada e verificava com sabedoria quem estava mais cansado e o colocava perto daquele que ia descer.
Chegou a vez de Mario sentar, quando o menino aproximou dele e se fitaram nos olhos e Mario sentiu algo diferente que transformou sua vida para sempre.
Naquele coletivo estava se vivendo o verdadeiro espírito do Natal a fraternidade iniciada por uma criança que ninguém notou quando e onde desceu.
Ali foi transformado muitos corações e havia a sinceridade nos sorrisos e alegrias. Parecia um coletivo abençoado por Deus. E era, pois aquela criança era enviada por Deus, para mostrar e ensinar o verdadeiro Natal, que já começava ali dentro.
José é isso aí a nossa sensibilidade que ainda precisa nascer em muitos corações.
Mas um dia Jesus tocará em todos els eu creio.
Joé nem precisa de elogio você já me conhece muito bem e sabe o que penso não é meu amigo irmão?
Beijos em seu coração e uma semana fraterna para você que amo tanto.
Marilene Dias.
Quero desejar a você e família um Feliz Natal e um 2009 só de sonhos realizados.
Realmente o teu texto...me arrepiou.
Assino embaixo.
Bjssss...milll
Querido, como sempre você nos faz refletir como ninguem o faz!
Lido este conto de Natal e não pude deixar de me emocionar às lágrimas no final!
Parabéns pelo talento e pela sensibilidade!
Ps:Não consegui deixar umk comentário na entrevista porque não tenho conta no Google, tentei mas infelizmente algo bloqueia os comentários de pessoas que não fazem parte da elite do Google.
De qualquer forma adorei e achei perfeita sua colocação!
Um beijo enorme e um Feliz Natal!
Cara, e nunca estou totalmente preparado para ler seus contos, pois em todos que já li até agora, não houve um que não me tocasse em algum ponto!
Amo o que voce escreve e voce sabe disto, mas digo de novo só para deixar registrado:
Amo você!
Beijão e feliz Natal!
Te adoro cara!
Sei que meu irmão tem um quê muito especial por você José e não posso recriminá-lo porque eu te admiro demais!
Mais uma vez você nos traz um texto altamente reflexivo e apropriado para esta época em que vivemos!
Parabens mais uma vez e feliz Natal meu amigo e escritor favorito!
José meu querido escritor e amigo de sempre, recebi seu recado sobre a entrevista, fui até lá mas não consegui deixar um comentário.
Não tenho nenhuma url, nem conta no gmail e o sistema não aceita comentarios se for assim.
Mas, para voce que nos é tão querido e que é uma pessoa tão compreensiva, sei que basta eu dizer aqui que adorei!
Este conto é mais um que vamos levar para o sítio para onde vamos ainda hoje e lá faço questão de ler para meus netinhos e para todos o pessoal de lá que já te adora de coração!
Realmemte, o espírito de Natal já não é o mesmop] no coração das pessoas.
Algo precisa ser feito para mudar este quando, antes que seja tarde!
Um feliz Natala a voce e todos os seus,
Sua amiga,
Glória Meirelles
Não poderia ir viajar sem vir comentar este seu novo conto que esta uma verdadeira maravilha!
A humanidade precisa se concientizar destas mudanças com relação ao espírito de Natal e outras coisas, para a gente poder realmente viver um pouco melhor!
Parabéns como sempre!
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Bjs!
Meu Deus! Quanta verdade neste seu conto José! Fico espantada com sua capacidade de retratar o cotidiano de nossas vidas com tanta propriedade e conciencia dos fatos!
Perfeito para muitos de nós, inclusive para mim que passei um sufoco danado fazendo compras de Natal e no fim acabei achando que não tinha certeza de que alguns que iriam recebe-los valiam a pena o sacrificio. Como na hora do sufoco eu perdi a noção do que eu mesma estava fazendo!! É por istro que adoro ler o que voce escreve pois sei que acabo aprendendo um pouco mais até de mim mesma!
Um beijão meu escritor tão querido!
São muitos os sentimentos que você despertou em mim ao ler o seu conto de Natal!
Há nele uma verdade imensa e que está afetamdo a todos nós.
O desejo de ficar o mais longe possivel do próximo por receio de sua reação!
Deus nos proteja e não permita que todos fiquemos na maior solidão!
Perfeito é pouco, para mim é demais!
OI MEU AMIGO.SUPER EMOCIONANTE.POIS É ISSO MESMO O QUE ACONTECE HOJE,TANTA CORRERIA,É COMO SE NÃO HOUVESSE TEMPO PARA PARA E PENSAR NO VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL. A SOLIDARIEDADE,E ESSE GAROTINHO FOI JUSTAMENTE ENVIADO POR DEUS PRA MOSTRAR À TODOS COM SEU GESTO QUE A CARIDADE É O QUE DE MELHOR EXISTE,SEJA COM GESTOS ,PALAVRAS,ENFIM,A FELICIDADE MAIOR VEM EM PODER SE DOAR E TRAZER A PAZ ENTRE AS PESSOAS.ISSO PELO GAROTINHO FOI FEITO COM O MAIOR AMOR,AJUDAR SEM QUERER NADA EM TROCA E PRINCIPALMENTE MOSTRAR O VERDADEIRO AMOR QUE VEM DE UMA CRIANÇA.EMOCIONANTE....DIVINO AMIGO.PEÇO À DEUS POR VOCÊ QUE TEM ESSE DOM MARAVILHOSO DE NOS ENCANTAR COM SEUS CONTOS.ÉS UMA BENÇÃO DE DEUS AMIGO.ELE TE ABENÇOA HJ E SEMPRE...TE ADROOO...
amigo,esse texto é muito real,acontece sempre nos corre corre dessa cidade.E as pessoas nessa época do ano ficam muito eufóricas,o Mário{personagem}teve muita sorte por ter cruzado com uma boa criança,isso mostra que nossa cidade,além de trombadinhas tem crianças dignas.Suas palavras ficaram bem colocadas,pois o espirito de natal,nem sempre é visto como o nascimento de Jesus nosso salvador,e sim por festas regadas de muita bebidas e bagunças que as veses até morte.Parabens amigo!Gostei muito
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